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“Resgate da mamata”: Lula quer revogar reforma trabalhista e ressuscitar imposto sindical com arrecadação de R$3 bi

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"Resgate da mamata": Lula quer revogar reforma trabalhista e ressuscitar imposto sindical com arrecadação de R$3bi

Brasil – A campanha de Lula em 2022 propôs a revogação da reforma trabalhista: um dos efeitos imediatos da revogação seria o retorno do “imposto sindical”. A contribuição sindical – seu nome formal – era obrigatória até 2017 e alimentava grupos radicais do Partido dos Trabalhadores (PT) como o MST (Movimento dos Sem Terra), envolvido em crimes de invasões de propriedade no meio rural e ações violentas em protestos nas cidades.

Ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o empresário Paulo Skaf chegou a protestar na última terça-feira (11/1) em entrevista na imprensa nacional sobre os planos do PT para revogar a reforma trabalhista. Skaf afirmou que o partido “quer o imposto sindical de volta”.

“O que eles querem é meter a mão no bolso do trabalhador e arrancar obrigatoriamente o imposto sindical para alimentar sindicatos, muitos deles de gaveta que não fazem trabalho nenhum”, disse Skaf.

Volta da mamata

Segundo o empresário, a reforma é alvo de críticas por ela ter diminuído arrecadação dos sindicatos de R$ 3 bilhões por ano para pouco mais de R$ 100 milhões.

“Naturalmente, é isso que está atrás dessa discussão toda. E também a politicagem do ano eleitoral, com os discursos sensacionalistas que não veem o interesse da nação, do Brasil, do povo, das pessoas”, afirmou o ex-presidente da Fiesp.

A partir do momento que os pagamentos aos sindicatos passaram a ser facultativos, a arrecadação despencou. Com o retorno do imposto sindical, trabalhadores pagarão algo como R$ 3 bilhões por ano para os sindicatos.

Até Alckmin se espantou

Cotado para ser candidato a vice de Lula nas eleições deste ano, o ex-governador Geraldo Alckmin está preocupado com a ideia defendida pelo ex-presidente e por lideranças do PT de revogar a reforma trabalhista.

A preocupação foi expressada por Alckmin ao presidente do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força (SP), durante café da manhã entre os dois na última segunda-feira (10/1), na capital paulista.

Paulinho disse que Alckmin concorda com a ideia defendida pelo Solidariedade de que a a reforma precisa de ajustes pontuais. Mas deixou claro ao deputado ser contra sua revogação por completo.

“Ele (Alckmin) concorda que algumas alterações são necessárias, como permitir que as assembleias de trabalhadores deliberem contribuição sindical. Dá para fazer por MP”, afirmou Paulinho.

Propaganda nas redes sociais

O próprio Lula e nomes da cúpula do PT, como a presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR), defenderam nas redes sociais a completa revogação da reforma.

 

 

Com auxílio de informações via Estadão | Metrópoles | UOL economia


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