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Prefeito de Maraã decide gastar quase R$1 milhão em campo de futebol enquanto a cidade enfrenta abandono

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Amazonas – Enquanto os cidadãos sofrem com a falta de infraestrutura básica e serviços essenciais, o Prefeito de Maraã prefere gastar quase R$1 milhão na reforma de um campo de futebol no município.

O projeto é considerado desproporcional e desnecessário pela maior parte da população que reside na cidade.

A empresa vencedora do processo licitatório, a K.M de Souza Ltda, com sede em Manaus, irá executar a reforma do campo de futebol e receberá exatamente a quantia de R$ R$ 807.721,38.

Essa empresa, até então desconhecida pela maioria dos moradores de Maraã, está levantando questionamentos sobre os critérios de seleção e transparência nessa licitação.

O contrato foi assinado pelo prefeito de Maraã, Edir Costa Castelo Branco (Republicanos), no dia 8 deste mês, foi divulgado na última edição do Diário Oficial dos Municípios do Amazonas.

Tal anúncio gerou indignação e perplexidade na comunidade local, que esperava ver recursos destinados a áreas prioritárias, como saúde, educação e saneamento básico.

Enquanto as ruas do município estão esburacadas, as escolas carecem de investimentos e os serviços de saúde enfrentam precariedade, a decisão de gastar uma quantia tão expressiva na reforma de um campo de futebol é, no mínimo, questionável.

A prefeitura parece estar completamente desconectada das necessidades reais da população, direcionando recursos para uma obra que não trará benefícios significativos, disse Andressa Lopes, dona de casa e moradora de Maraã.

Em um momento em que os recursos financeiros são escassos e devem ser utilizados de forma responsável e estratégica, essa escolha da prefeitura de Maraã revela uma falta de prioridades e um desrespeito às verdadeiras demandas da comunidade.

Os moradores se perguntam como um campo de futebol reformado pode ser mais importante do que a melhoria da qualidade de vida de todos.

Enquanto a prefeitura gasta uma fortuna nessa obra desnecessária, serviços básicos continuam em estado deplorável, demonstrando uma total falta de sensibilidade e coerência administrativa.


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