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“Estão usando a redução do IPI e a Zona Franca como terrorismo político”, diz Menezes

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“Estão usando a redução do IPI da Zona Franca como terrorismo político”, diz Menezes

Manaus – O pré-candidato ao Senado, Coronel Alfredo Menezes, pronunciou-se sobre o decreto Decreto nº 10.979, publicado na edição de 25 de fevereiro de 2022 do Diário Oficial da União que reduz em 25% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a nível nacional.

Menezes defendeu que a redução no imposto nacional não representa o fim da Zona Franca de Manaus.

“Em primeiro lugar, essa redução não representa o fim da Zona Franca de Manaus (ZFM) como alguns políticos oportunistas estão falando. Na realidade, a ZFM sempre foi usada como terrorismo político e estamos em período pré-eleitoral”.

Moeda de troca

Menezes destaca que esse modelo tem sido o único sustento da matriz econômica industrial criada na época dos militares, e que desde lá a política regional nunca mais o aperfeiçoou.

“Esse modelo foi criado pelos militares há 55 anos, baseado na defesa, desenvolvimento e soberania, visando gerar emprego e renda. E é o único que temos e que funcionou bem até o momento em que os políticos locais começaram a usá-lo como moeda de troca de votos, sobre a narrativa de defesa do modelo”, delatou o ex-superintendente.

Guedes e Bolsonaro pagam um conta que é de líderes do Amazonas

“O presidente Bolsonaro e o Ministro Paulo Guedes não podem pagar a conta pela falta de comprometimento dos nossos governantes e pretéritos em criar outros vetores de desenvolvimento econômico. O Brasil precisa crescer, reaquecer sua economia, gerar novos empregos e oportunidades. E o Amazonas precisa desenvolver suas potencialidades. Vamos ficar ainda mais 50 anos ficando de braços cruzados?”, instigou.

Riqueza está no interior

“A nossa riqueza está no interior, que precisa fazer parte da riqueza econômica tão quanto Manaus. O Amazonas é muito rico para ficar dependente de três letras: IPI, além da chantagem de certos atores que mantém seus interesses políticos e pessoais ou invés de construir outras matrizes econômicas que são a vocação do Estado do Amazonas”, alfinetou Menezes.

Oportunidade

“Este ano, teremos a opção de escolher os políticos que irão ter este comprometimento de implementar novos vetores econômicos complementares ao único existente. Precisamos de inovação tecnológica, investimentos de infraestrutura, turismo, bioeconomia, riquezas naturais e piscicultura, além do agronegócio”, destacou o pré-candidato.

 

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