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Cansados de corrupção, manauaras pedem que Arthur Neto seja convocado para depor na CPI da Covid

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Manaus (AM) – Após o empresário Luiz Alberto Nicolau denunciar em rede nacional o suposto esquema de corrupção do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, em meio ao caos da 1ª onda pandemia na capital amazonense, a sociedade anseia por justiça e solicita que o ex-prefeito seja convocado para depor na CPI da Pandemia, no Senado Federal.

Nicolau ainda revelou que a esposa de Arthur, Elisabeth Valeiko, era quem tomava as decisões na Prefeitura de Manaus, portanto também deve ser investigada.

“A palavra adequada para o prefeito Arthur é ladrão mesmo. Eu falei pra ele. Eu tenho áudio de eu falando pra ele. Pra ele e pra esposa dele. (…) E parece que a gente aqui em Manaus tinha uma prefeita, e não um prefeito [referindo-se à postura de dona da prefeitura que a esposa de Arthur, Elisabeth Valeiko, tinha]. (…) Eles foram pra lá pra roubar!”, disse Beto, expondo o que toda a sociedade manauara sempre pensou, já que o casal sempre vendeu a imagem de família perfeita, mas, de perfeita, não tem nada: exemplo disso é que o filho da ex-primeira dama responde por homicídio.

Ainda durante a entrevista, Beto faz uma série de denúncias sobre setores pelos quais a Prefeitura de Manaus era responsável no hospital de campanha Gilberto Novaes, como lixo e lavanderia, e que tiveram contratos com valores exorbitantes, cerca de cinco vezes mais caro.

Beto exemplifica com o caso do serviço de esterilização, que o grupo Samel se ofereceu para realizar gratuitamente, e que Arthur Neto preferiu pagar cerca de meio milhão de reais, quando a atividade não chegava a custar cinquenta mil. Essas ações de valores estrambólicos que Arthur fazia são claros indícios de corrupção, o que confirma as fortes denúncias de farra com o dinheiro público num momento tão crítico da saúde em Manaus.

“O prefeito Arthur disse que gastou R$ 3 milhões e pouco em EPI [Equipamento de Proteção Individual], mas não entrou nem R$ 50 mil de EPI da prefeitura. Ele disse que entrou R$ 50 mil em remédios, mas não chegaram lá 3 mil”, afirmou Beto.

O Grupo Samel chegou a escrever uma carta para anunciar a saída da participação no hospital de campanha por não concordar com os métodos administrativos adotados pela Prefeitura de Manaus, que eram métodos de “roubalheira”, como disse Beto.

“É um irresponsável, um malandro, que fechou um hospital que fez muita falta!”, disse Luiz Alberto Nicolau. Por fim, Beto declara que Arthur Neto e Elisabeth Valeiko devem muitas explicações sobre as condutas adotadas na pandemia.


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