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Arthur Neto diz que Omar Aziz está com medo de ser preso após ter vazado documentos sigilosos da CPI

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Manaus (AM) – No último domingo (22) o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, revelou que o senador Omar Aziz entrou com um pedido de Habeas Corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF), temendo ser preso sob acusação de ter vazado documentos sigilosos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a qual preside, à uma emissora de comunicação. Tal prática é considerada criminosa.

No Habeas Corpus, Omar Aziz, Randolphe Rodrigues e Renan Calheiros pediam liminar para determinar a imediata suspensão dos inquéritos e a apresentação de cópias dos procedimentos investigativos abertos para apurar a divulgação, pela imprensa, de depoimentos prestados à Polícia Federal relativos a irregularidades na aquisição da vacina indiana Covaxin, que deveriam ser mantidos em sigilo. Na ocasião, a cúpula tentou destinar a culpa à PF.

Em sua decisão, o ministro Edson Fachin afirmou que os elementos apresentados no HC, impetrado pelo presidente, o vice-presidente e o relator da CPI, é possível verificar que a Polícia Federal atuou dentro de seus limites.

O ministro acrescentou ainda em sua decisão, que, apesar dos argumentos apresentados pelos senadores e do legítimo temor de existência de uma investigação não supervisionada contra eles, o proceder da autoridade impetrada encontra-se de acordo com a legislação, já que os atos atacados respeitaram o limite de iniciativa em sede investigatória e observaram a preservação da competência do STF.

O assunto repercutiu e Arthur Neto, mesmo não sendo exemplo na política, afirmou que a vida de Aziz é permeada pelo cometimento de crimes. “Foi esse o papel que ele foi fazer na CPI: prender um sargento da reserva, se acovardar diante de um general da ativa e distribuir documentos sigilosos para fazer mídia, fazer política”, afirmou o ex-prefeito.


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