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Decreto de Lula deixa atiradores olímpicos sem munição para treinar

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Decreto de Lula deixa atiradores olímpicos sem munição para treinar

Brasil – Um decreto assinado pelo Presidente Lula tem dado o que falar entre atletas. Visando revogar normas criadas por Bolsonaro que facilitavam o acesso da população a armas de fogo e munições, o atual presidente prejudicou atiradores que se preparam para provas olímpicas e paralímpicas visando Paris-2024.

A informação foi dada pelo jornalista Demétrio Vecchioli no portal Uol. Os atletas do tiro esportivo estão na lista dos CACs, sigla usada por colecionadores, atiradores e caçadores e tinham privilégios por terem o esporte como profissão.

Vale lembrar que a modalidade está no calendário olímpico desde 1896. As primeiras medalhas brasileiras foram no tiro em 1920, na Bélgica.

De acordo com as leis do governo passado, um atirador esportivo que fosse atleta de alto rendimento podia comprar 5 mil munições ao ano, com flexibilidade para adquirir nova leva se comprovasse ter utilizado a anterior.

Já de acordo com a imposição do novo governo, o limite passou para 600 munições por ano. Atletas contam que um único treino consome entre 200 e 400 balas.

O presidente da Confederação Brasileira de Tiro, Jodson Edington, reclama que a restrição na compra de munição vem prejudicando a preparação dos atletas visando os Jogos Panamericanos de Santiago e para as Olimpíadas de Paris.

O decreto, na sua forma original, não contemplou o trabalho dos atletas olímpicos. “O Emerson Duarte, que está na equipe que vai para os Jogos Pan-Americanos e compete na pistola de tiro rápido, dá de 200 a 400 tiros por dia de treinamento. No caso dele, ele até tem estoque do ano.

O grande problema é que a maioria das provas olímpicas da modalidade são disputadas com armas de uso controlado, de calibre .22 e .12. Em uma prova de tiro ao prato, um atleta que usa ao menos 450 munições.

Somente sob tutela da CBTE, entidade filiada ao COB, estão registrados cerca de 4 mil atletas. Além disso, o Brasil também tem atletas filiados ao comitê paralímpico brasileiro que praticam modalidades que vão precisar de munições para os treinos visando os jogos de Paris no ano que vem.

Créditos: UOL


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