UFAM enfrenta pior crise após dificuldades para pagar contas de água, energia e garantir segurança dos alunos
Manaus – Com um déficit de R$ 13.582.419,02 milhões, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) está com dificuldade para manter serviços básicos e essenciais, como pagamentos de contas de água, luz, telefonia, serviços terceirizados (segurança, limpeza, restaurantes universitários), bolsas e diárias para atividades acadêmicas.
Diante a pior crise já vivida pela Universidade, a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA) está convocando coletiva de imprensa na sexta-feira (16 de dezembro), às 10h, com o tema “Cortes no orçamento e impactos na Ufam”. A coletiva será realizada no auditório “Professor Osvaldo Coelho”, na sede da Seção Sindical, no setor Sul do campus universitário, no bairro Coroado, em Manaus.
“Em todo o país está havendo uma ampliação da mobilização por parte de professores, professoras, estudantes, técnicos, técnicas e entidades representativas do setor da Educação, visando aumentar a pressão para reverter os cortes e garantir as atividades tanto em 2022 quando em 2023”, disse o presidente da ADUA, professor Jacob Paiva.
Tentativa de desbloqueio de contas
O ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou ainda na última quarta-feira (14), que será editada uma medida provisória (MP) até o final desta semana liberando parte dos recursos do orçamento da pasta que estão bloqueados e que devem garantir às Universidades.
Segundo ele, a MP, que terá validade imediata, irá prever o desbloqueio parcial dosR$ 2,31 bilhões do orçamento da pasta para novas despesas. O valor ainda será definido pela equipe econômica. E também liberação total de outrosR$ 2 bilhões que já estavam comprometidos com despesas contratadas e não poderiam ser pagas porque os recursos tinham sofrido, no jargão técnico, um contingenciamento financeiro, isto é, tinham sido congelados.
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