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Jovi, marca da Vivo Mobile Communication, líder em celulares na China, chega à Zona Franca de Manaus

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Jovi, marca da Vivo Mobile Communication, líder em celulares na China, chega à Zona Franca de Manaus

Manaus – A gigante chinesa Vivo Mobile Communication, atual líder do mercado de smartphones na China, acaba de desembarcar oficialmente no Brasil. E o faz com força total: com a marca Jovi, a empresa anunciou nesta segunda-feira (7) o início da produção de seus celulares diretamente na Zona Franca de Manaus, um dos principais polos industriais do país.

A novidade representa mais do que a chegada de mais uma marca ao concorrido mercado nacional de celulares — é a entrada da maior fabricante de smartphones do maior mercado do mundo, à frente de nomes como Huawei e Apple, em solo brasileiro.

Sem qualquer ligação com a operadora de telefonia Vivo, do grupo Telefônica, a Vivo Mobile optou por lançar seus aparelhos sob o nome Jovi no Brasil, e já iniciou a fabricação de seus primeiros modelos na capital amazonense, em parceria com a GBR Componentes, uma das montadoras locais.

 

Segundo a empresa, a decisão de produzir em Manaus está diretamente ligada à estratégia de aproximação com o consumidor brasileiro e à garantia de um pós-venda mais eficiente.

“Além de fomentar o desenvolvimento local, essa decisão garante maior competitividade, aproxima a marca do consumidor brasileiro e torna o suporte técnico e o serviço de pós-venda mais acessíveis — fatores fundamentais para estabelecer confiança entre fabricante e público”, declarou a companhia em comunicado.

Os primeiros smartphones da Jovi devem chegar às lojas brasileiras ainda no segundo trimestre de 2025, mirando um público que busca alto desempenho, conectividade 5G e preço competitivo — algo essencial para se destacar em um mercado que sofre com a concorrência informal de aparelhos contrabandeados e recondicionados.

O site especializado Technoblog revelou que o modelo já homologado pela Anatel contará com processador MediaTek Dimensity 6300, 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento interno, além de duas câmeras traseiras e uma frontal. Parte da montagem do dispositivo será feita no Brasil, agregando valor local ao produto.

A chegada da Jovi acontece em um cenário onde outras fabricantes chinesas também buscam seu lugar ao sol no país. Desde a estreia da Realme em 2021, marcas como Oppo e Honor já desembarcaram por aqui, todas tentando conquistar espaço em meio ao domínio de Samsung e Motorola.

Agora, com a estrutura de produção da Zona Franca e o peso de ser líder em vendas no seu país de origem, a Jovi promete balançar esse equilíbrio.

Embora a empresa ainda não tenha revelado os valores de investimento nem seu portfólio completo para o Brasil, a produção em Manaus sinaliza que a marca veio para ficar — e disputar com agressividade.

A aposta em produção nacional, suporte técnico próximo e preços mais competitivos pode ser o diferencial da Jovi para vencer a desconfiança inicial e se consolidar como um novo player relevante no Brasil.

Com esse movimento, a Zona Franca de Manaus reafirma seu papel estratégico na indústria de tecnologia e mostra que, mesmo diante de desafios logísticos e fiscais, segue atraindo gigantes globais em busca de espaço na América Latina.





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