Sinésio Campos diz que Amazonas Energia está matando indígenas e denuncia a tentativa da volta dos medidores aéreos; veja vídeo
Brasil – Na manhã da última quarta-feira (14), durante 84ª Sessão Ordinária plenária na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado Sinésio Campos (PT) repercutiu o caso das indígenas que morreram eletrocutadas, em Iranduba, na semana passada, por falta de manutenção da rede, que deveria ter sido feito pela concessionária Amazonas Energia.
Devido à inexistência de poda da vegetação, serviço que deve ser executado pela concessionária, uma árvore caiu sobre a rede de energia. Logo em seguida, a indígena Débora Souza, de 9 anos, encostou no galho e recebeu a descarga elétrica.
A mãe, Raquele Cristina de Souza, de 38 anos, ao tentar ajudar sua filha, também foi atingida. Segundo Sinésio Campos, se os serviços de poda fossem feitos de maneira constante, as mortes seriam evitadas.
“Além de explorar e furtar, essa empresa comete crime contra a vida da nossa população. Não deixaremos barato. Continuarei atuando ao lado de cada cidadã e cidadão que se sentir prejudicado pela Amazonas Energia”, destacou Sinésio.
Sinésio presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia (2021/2022), na Aleam, e confirmou inúmeras irregularidades na geração e distribuição de energia tanto na capital, quanto no interior do Estado, o que resultou em multas milionárias à empresa. Também é autor da lei n° 5.891/22 que proíbe a instalação dos medidores aéreos de energia, em todo o Estado.
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