MPAM dá 10 dias para que Simão Peixoto esclareça história de ‘ameaça’ e ‘perseguição política’
Amazonas – O político Simão Peixoto mal saiu da cadeia para reassumir a prefeitura de Borba e já está envolvido em uma nova polêmica. Desta vez Peixoto terá que esclarecer ao Ministério Público do Amazonas (MPAM) as supostas alegações de que ele estaria sofrendo perseguição política e quais seriam estas ameaças. A cobrança foi divulgada por meio do Edital de Aviso da Notícia de Fato nº 040.2023.000627, que foi publicado no diário oficial do órgão e assinado pela promotora de Justiça de Novo Aripuanã, Jarla Ferraz Brito, no último dia 4 de janeiro.
Além de exigir que Peixoto forneça esclarecimentos sobre as alegadas ameaças políticas que teria sofrido, o documento estipula um prazo de 10 dias para a apresentação das provas.
Essa não é a única frente de batalha legal que o prefeito de Borba está enfrentando. Na semana passada, Simão Peixoto foi detido pela Polícia Federal sob a suspeita de manipular testemunhas em uma investigação relacionada a desvios de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar em 2020. No entanto, a juíza federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Solange Salgado da Silva, determinou sua soltura.
