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Moraes diz que ‘organização criminosa infiltrada na Abin’ usou ‘métodos ilegais’

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Moraes diz que ‘organização criminosa infiltrada na Abin’ usou 'métodos ilegais'

Brasil – O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou busca e apreensão contra o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), afirmando que a “organização criminosa infiltrada” na Abin utilizou métodos ilegais para fiscalizar investigações que atingiam aliados políticos.

Segundo a decisão de Moraes, os elementos de prova coletados indicam que a organização criminosa infiltrada na Abin recorreu a métodos ilegais para realizar ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente comprometidas como opositoras. O objetivo seria “obter ganho de ordem política”, criando narrativas para envolver autoridades públicas de extrato político oposicionista da então situação e “fiscalizar” indevidamente o andamento das investigações em relação a aliados políticos.

A operação da Polícia Federal que teve Carlos Bolsonaro como alvo apura acusações de um esquema de espionagem ilegal na Abin durante o governo de Jair Bolsonaro. A investigação visa avançar sobre o núcleo político do suposto esquema, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas.

Carlos Bolsonaro é suspeito de ter sido um dos destinatários das informações levantadas de forma clandestina. A Polícia Federal busca identificar os principais envolvidos no suposto esquema de espionagem, com foco no núcleo político da organização criminosa.

Uma reportagem do jornal O Globo, de março do ano passado, revelou que a Abin utilizou um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de pessoas pré-determinadas por meio de aparelhos celulares durante a gestão de Jair Bolsonaro. O programa, produzido pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), operava sem qualquer controle formal de acesso e era utilizado para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários do governo.

Com auxílio de informações O Globo 


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