Menezes abandona o PL e fecha parceria com Roberto Cidade
Amazonas – O ex-superintendente da Suframa, Coronel Menezes, anunciou sua saída do Partido Liberal (PL) e está prestes a definir sua nova filiação partidária.
O comunicado foi feito durante o lançamento da pré-candidatura do deputado estadual Roberto Cidade à Prefeitura de Manaus pelo União Brasil, nesta segunda-feira (25).
Nos últimos meses, Menezes esteve envolvido em uma disputa pelo controle do PL em Manaus com o deputado federal Alberto Neto.
No entanto, após perder a batalha interna, Alberto foi indicado como pré-candidato, com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e o respaldo do presidente estadual da sigla, Alfredo Nascimento, o que minou as chances de Menezes.
Em 2023, Menezes chegou a ser afastado do partido, mas retornou após uma decisão judicial favorável.
Agora, ele está em conversas com diversas legendas que compõem o arco de aliança que dará suporte à candidatura de Roberto Cidade, e deverá integrar-se a esse grupo como uma figura influente, tendo em vista sua significativa votação nas eleições passadas, quando concorreu ao Senado.
Durante o evento de lançamento, Menezes foi convidado tanto pelo governador Wilson Lima quanto por Roberto Cidade, enfatizando sua decisão de caminhar ao lado do grupo liderado por Wilson Lima.
“Diferentemente do evento anterior, desta vez fui convidado. Busquei dialogar com o presidente do outro partido [Alfredo Nascimento], mas não obtive sucesso.
Por isso, anuncio minha saída do PL e em breve revelarei minha nova filiação”, declarou Menezes.
A saída de Menezes do PL encerra qualquer possibilidade de uma chapa puramente composta pelo partido, na qual ele concorreria como vice de Capitão Alberto Neto nas eleições municipais.
“Conversei com Alberto de forma amistosa e lamento que nossa parceria não tenha se concretizado. Acredito que o PL sairá enfraquecido desta eleição devido à falta de liderança de Alfredo Nascimento, que sempre esteve ligado à esquerda.
Tenho certeza de que essa não era a intenção do presidente Bolsonaro.
A Direita teve uma oportunidade única, mas foi sabotada pelo presidente do partido. É uma pena”, concluiu Menezes.
