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Júri popular de Flordelis começa nesta segunda; defesa quer mostrar pastor como ‘predador sexual’

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Brasil – A ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza, será levada a júri popular nesta segunda-feira (7), acusada de ser mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele foi morto a tiros na garagem da residência da família em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

A pastora, presa desde agosto do ano passado, é ré por suspeita de homicídio triplamente qualificado —por motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima—, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Flordelis nega todas as acusações e diz que os promotores que a acusam trabalham para desconstruir sua imagem “como ser humano, como pastora”.

O julgamento está marcado para as 9h desta segunda, no Tribunal do Júri de Niterói. Também serão julgados André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva, filhos adotivos de Flordelis, Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica da pastora, e Rayane dos Santos Oliveira, neta da ex-deputada. Por causa do número de réus, a expectativa é que o julgamento ocorra em mais de um dia.

Inicialmente, o júri começaria no dia 12 de dezembro, mas foi antecipado por causa da Copa do Mundo —as semifinais da competição estão marcadas para os dias 13 e 14.

Relembre o caso

O pastor Anderson do Carmo, de 42 anos, foi morto a tiros na madrugada de 16 de junho de 2019, na garagem da casa onde morava com a família em Pendotiba, na cidade de Niterói, região metropolitana do Rio.

Flordelis e mais 10 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público (MP) pelo assassinato, em 2019, de Anderson do Carmo de Souza, então marido da parlamentar. Na época, Flordelis não teve sua prisão pedida por conta da imunidade parlamentar.

Segundo o MP, dos 55 filhos biológicos e adotivos da pastora, sete estão envolvidos no crime, além de uma neta e outras duas pessoas. No documento, o MP também cita que, por diversas vezes, Flordelis tentou manipular as testemunhas do processo que investiga a morte de Anderson do Carmo.

Via Política Livre


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