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Escândalo em Beruri: candidata a prefeitura e marido são acusados de “sumirem” com mais de R$ 200 mil em recursos da Saúde; veja

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Escândalo em Beruri: candidata a prefeitura e marido são acusados de sumirem com mais de R$ 200 mil de recursos da Saúde; veja

Amazonas — Um novo escândalo envolvendo desvio de recursos públicos abala o município de Beruri. Acusações graves surgiram contra a gestão da prefeita Maria Lucir dos Santos Oliveira, mais conhecida como “Dona Maria”, o secretário de saúde, João Batista Pereira Picanço, e o empresário Edvaldo Silva dos Santos, dono da empresa E. Silva dos Santos – EPP, mais conhecido como “Comercial Ponta Negra”. Os três são acusados de estarem envolvidos em um suposto esquema do “sumiço” de mais de R$ 200 mil em recursos públicos que deveriam ter sido destinados à compra de medicamentos para as unidades de saúde da cidade no interior.

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De acordo com as denúncias, o pagamentos no valor de R$ 206.818,20 foram feitos à empresa de Edvaldo Silva dos Santos para o fornecimento de medicamentos essenciais. No entanto, os produtos teriam nunca chegado às unidades de saúde de Beruri. A situação tem gerado indignação na população, que depende desses recursos para ter acesso a tratamentos médicos e medicamentos básicos.

Edvaldo Silva Dos Santos – dono do Comercial Ponta Negra

As suspeitas indicam que o suposto montante desviado teria sido utilizado para financiar a campanha eleitoral de Elis Regina, candidata à prefeitura e apoiada pela atual administração. Além disso, o secretário de Saúde de Beruri, João Betista, que é marido da candidata Elis Regina, seria o intermediador do esquema a secretaria de Saúde Municipal de Beruri e a empresa. Essa revelação levanta sérias suspeitas sobre o uso indevido de recursos públicos para fins eleitorais, em vez de serem aplicados no atendimento das necessidades urgentes da população.

Como prefeita e ordenadora de despesas, Maria Lucir dos Santos Oliveira é acusada de supostamente ter autorizado os pagamentos, mesmo sem a entrega dos medicamentos. Já João Batista Pereira Picanço, que é responsável pela gestão do fundo municipal de saúde, teria facilitado os pagamentos sem verificar a entrega dos produtos. Edvaldo Silva dos Santos, por sua vez, é apontado como o responsável por emitir notas fiscais fraudulentas, que foram utilizadas para justificar o desvio do dinheiro.

Recibos

As denúncias são sustentadas por notas fiscais e recibos que comprovam os pagamentos feitos à empresa E. Silva dos Santos – EPP / Comercial Ponta Negra.  Os documentos, agora sob investigação, podem servir como prova crucial para desvendar o paradeiro dos medicamentos. Confira:

 


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