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“Se ele ficar vivo, vai pagar por tudo o que fez”, garante mãe de homem que matou esposa a facadas

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"Se ele ficar vivo, vai pagar por tudo o que fez", garante mãe de homem que matou esposa a facadas

Manaus – Após a morte da jovem Dileane Lima de Oliveira, 27 anos, assassinada pelo próprio marido, a mãe do assassino e sogra da vítima, identificada apenas como dona Rosa, desabafou sobre o caso e pediu punição contra o próprio filho identificado como Flávio Eduardo, 25 ano, que tinha o hábito de usar entorpecentes. O assassino também tentou tirar a própria vida após cometer o crime, mas sobreviveu e foi levado ao hospital Platão Araújo.

“E eu não apoiava isso não, eu fico do lado dela, porque eu sou mulher. Todo dia se morre uma mulher pela mão de um homem. Ela vai pagar. Se ele ficar vivo ele vai pagar tudo que ele fez. Eu não sei se ele vai ficar vivo, mas eu fico do lado dela e eu não tenho culpa dele ter sido desse jeito, eu não tenho”.

A mãe do assassino também falou sobre o casamento do filho e revelou que ele era viciado em drogas e envolvido com o mundo da criminalidade.

“Ele mora do lado da minha casa, eu dei um cantinho pra eles. E eles já tão muito tempo já casados, há oito ou nove anos. Ela entrou na vida dele bem jovenzinha, hoje já estava com 27 anos e ele com 25 anos. Ele sempre foi um menino que usou entorpecentes desde criança, porque eu e o pai dele trabalhávamos não tinha ninguém pra cuidar dele. E ai ele foi um menino da mente muito fraca, deixou se levar pelos outros, porque você sabe que a má companhia ela só trás essas coisas do mal”.

Dona Rosa revela que mais de uma vez conversou para que o filho saísse da vida do uso de drogas e de más influências.

“Eu conversava com ele, dizia que era pra ele sair dessa vida, que era muito mais importante ele cuidar da família dele. Eu não entendo o que passou pela cabeça dele pra fazer um barbaridade dessas”.

Ela também conta sobre a rotina com nora Dileane, e se emocionou com as saudades que a jovem deixará em sua família.

“Ela era como um filha pra mim, apesar do que aconteceu. Ela era uma menina boa, nunca me fez mal nenhum, nunca me respondeu, ela sempre tomava café da manhã comigo, todos os dias, porque ela gostava de fazer cafezinho. Eles tinham três filhos, que agora estão com a outra avó”.


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