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PF aciona Exército e investiga furto das armas para traficantes

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Brasil – Polícia Federal (PF) está empenhada em investigar o misterioso desaparecimento de 21 armas de guerra do Arsenal de Guerra em São Paulo. O caso chama a atenção não apenas pelo furto em si, mas também pelo fato de o Exército não ter comunicado a ocorrência à PF, o que levou a abertura de uma investigação preliminar.

A Superintendência da PF em São Paulo já tomou medidas, enviando ofícios ao Exército em busca de informações cruciais sobre o roubo. Esse procedimento é denominado “notícia-crime em investigação”, uma etapa que precede a decisão de abrir ou não um inquérito policial.

Para que o inquérito seja de fato instaurado, dois pré-requisitos precisam ser atendidos: a confirmação da ocorrência de um crime e a atribuição da PF para conduzir a investigação.

Segundo informações de fontes, é praticamente inevitável que a Polícia Federal assuma o caso. O furto das armas de guerra representa um crime sério e, mais importante ainda, afeta o patrimônio da União, o que confere competência à PF para investigar.

Dentro da instituição, a Corregedoria é o órgão encarregado de avaliar se os requisitos para abrir o inquérito estão presentes. Uma vez que o parecer seja favorável, o inquérito será instaurado, independentemente da vontade do Exército, que também está conduzindo uma apuração interna.

O caso é delicado, e tanto civis quanto militares envolvidos serão investigados. No entanto, o Exército pode argumentar que o furto das armas se enquadra como “crime militar”, o que, em teoria, excluiria a Polícia Federal da investigação.

Entretanto, o episódio do 8 de Janeiro é um precedente sólido que mostra que a Polícia Federal pode, sim, investigar a conduta de militares em inquéritos. Nesse contexto, o furto das armas parece ser um crime envolvendo militares, mas não estritamente militar.

As suspeitas apontam que as armas roubadas em Barueri estavam destinadas à venda para organizações criminosas, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), de acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

A instauração do inquérito é altamente provável, e a Polícia Federal conduzirá uma investigação formal que poderá envolver militares e civis como réus na Justiça comum. O desfecho desse caso intrigante será acompanhado de perto pela sociedade e pelas autoridades.

 

Com informações via Metrópoles


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