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Movimento “Braços Cruzados”: enfermeiros fazem paralisação em frente às unidades de saúde de Manaus

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Movimento "Braços Cruzados": enfermeiros fazem paralisação em frente às unidades de saúde de Manaus

Brasil – Nesta quarta-feira (28), técnicos de enfermagem e enfermeiros promoveram um movimento de paralisação em frente às unidades de saúde de Manaus. Sob o lema “Braços Cruzados”, que faz parte de uma reivindicação nacional, os profissionais reivindicaram melhores condições de trabalho e a implementação do piso salarial da enfermagem, que está em votação no STF, conforme aprovado no Congresso Nacional.

Veja vídeo de convocação do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Privada (Sindpriv-Am):

O movimento ocorreu em diversas unidades de saúde da cidade, incluindo o Hospital 28 de Agosto, o Hospital Dona Lindu, a Unidade de Pronto Atendimento Azilda Marreiros, o Hospital João Lucio, a Maternidade Alvorada, o SPA Danilo Corrêa, o Hospital Adriano Jorge, o Centro de Saúde Mental do Amazonas, o Hospital Francisca Mendes, o CAIC Ana Braga, o Instituto da Criança do Amazonas (ICAM), o SPA Zona Sul, a Maternidade Ana Braga, o SPA Chapot, o Pronto Atendimento Médico Codajás, o Hospital Platão Araújo, a Maternidade Nazira Daou, o Hospital Balbina Mestrinho e o Centro de Oncologia (Cecon).

 Enfermeiros acusam STF de “desfigurar” lei aprovada no Congresso

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, alinhando-se ao entendimento do ministro Edson Fachin, votou a favor da revogação da liminar e da implementação do piso salarial da enfermagem, conforme previsto na Lei 14.434/2022, na Emenda Constitucional (EC) 127/2022 e na Lei 14.581/2023.

Até o momento, Weber e Fachin foram os únicos ministros que votaram integralmente a favor da enfermagem, discordando das teses dos ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, que defendiam a regionalização do piso, e dos ministros Barroso e Gilmar Mendes, que propuseram uma proporção do valor do piso para cargas horárias inferiores a 8 horas por dia ou 44 horas semanais. Além disso, os ministros votaram para que Estados, Distrito Federal, municípios, entidades filantrópicas e hospitais privados que atendam pelo menos 60% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) só sejam obrigados a pagar o piso salarial se receberem assistência financeira obrigatória da União.

O julgamento virtual no STF continuará até a próxima sexta-feira, dia 30 de junho. Os profissionais de enfermagem esperam que suas reivindicações sejam atendidas e que medidas efetivas sejam tomadas para melhorar suas condições de trabalho e remuneração.

Paralização

A paralisação de hoje foi um momento de união e mobilização da categoria em busca de valorização e reconhecimento. Os técnicos de enfermagem e enfermeiros destacam a importância de seu papel no sistema de saúde e esperam que suas demandas sejam ouvidas pelas autoridades competentes.

O Movimento “Braços Cruzados” continuará a pressionar por mudanças significativas e a lutar pelos direitos e dignidade dos profissionais de enfermagem em Manaus e em todo o país.


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