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Ex-esposa de paraquedista chega a Manaus para acompanhar buscas: ‘Tenho certeza que ele tá vivo’

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Manaus – Jéssica Santos, ex-esposa do último paraquedista desaparecido, Luiz Henrique Cardelli, de 33 anos, veio de Curitiba até a capital amazonense na madrugada deste domingo (17), para acompanhar as buscas realizadas pelas forças de Segurança Pública do Amazonas.

Ela esteve no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado no bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus, e durante a coletiva disse que a família de Luiz está bem otimista e tem esperanças de encontrá-lo com vida.

“O Luiz é muito forte. Ele foi militar durante muito tempo, então eu tenho certeza que ele não ia desistir fácil. Ele vai ser encontrado com vida. O nosso objetivo é esse”, disse Jéssica.

Ela revelou também que Luiz Henrique, de 33 anos, participou do Curso de Paraquedista (PQD) do Exército e veio para Manaus a trabalho.

“Pedimos à população que nos ajuda a encontrar o Luiz. Tem a mata que ainda precisa ser explorada. O nosso desejo é que as pessoas se empenhem nesse sentido. Eu tenho essa esperança e certeza que ele vai ser encontrado com vida”, disse ela.

Buscas

As buscas pelo paraquedista desaparecido continuam durante este domingo (15). A força-tarefa que procura por Luiz Henrique Cardelli, resolveu ampliar o raio de buscas no rio Negro até a região de Puraquequara, na zona Leste de Manaus.  Ao menos 96 servidores da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas atuam neste terceiro dia de trabalhos.

Durante a coletiva de imprensa, o comandante do Corpo de Bombeiros, Orleilsos Ximenes Muniz, disse que a equipe está empenhada nas buscas, mas que a meteorologia da região amazônica aponta que o mês de abril é um dos mais chuvosos do ano, o que dificulta o trabalho e diminui a visibilidade.

“O dia hoje amanheceu com um temporal, o que dificulta às buscas, impossibilita a decolagem das aeronaves e complica um pouco nosso trabalho que conta com o fator climático para melhores resultados. As buscas são de uma margem à outra, do ponto onde a primeira paraquedista foi localizada até a área do Puraquequara. É uma área muito extensa, não existe um ponto específico, até porque as buscas acontecem tanto na água quanto no ar e a técnica é através de zig-zag, de leque. São técnicas empregadas que vão cobrir uma área extensa.”, disse Orleilson.

O comandante pede ainda a ajuda e colaboração dos profissionais que operam drones e de ribeirinhos que circulam a área, pois foi por meio do equipamento que a paraquedista Ana Carolina, de 27 anos, foi encontrada no distrito Cacau Pirêra no sábado (16).

“Quanto mais o tempo passa, a possibilidade de vida vai diminuindo, segundo as estatísticas, mas não descartamos a hipótese de ele ainda estar vivo. Seguiremos as buscas até que, tecnicamente, seja inviável a continuação. Mas, por hora, estão mantidas as buscas”, finalizou o comandante.

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