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Servidores da UPA Campos Sales realizam manifestação por falta de pagamento

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O caos na saúde está cada vez mais assustador. Enquanto a operação ‘Maus Caminhos”deflagrada pela Polícia Federal, investiga um desvio milhões de reais destinados a saúde, servidores terceirizados e concursados, da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Campos Sales, no bairro Tarumã, Zona Centro-Oeste da capital estão paralisando as atividades na manhã desta segunda-feira (27), por falta de pagamento.

03eb57ce-c98e-4cf9-8ba9-9c24760e6edb e43c4a14-caa5-4b77-b175-4d33485d7df7 82e34b21-c4e0-4859-b5c1-d721d2dc7226 3c193e9c-e78f-4fd0-915b-51d7ae5e5749De acordo com os manifestantes, eles estão há mais de três meses sem receber. A empresa terceirizada é uma das que está sendo investigada pela PF.

A Prefeitura de Manaus se manifestou por meio de uma nota oficial:

Em atenção às notícias veiculadas acerca da relação contratual da Prefeitura de Manaus com a empresa D. de Azevedo Flores, cujo sócio estaria sendo investigado pela operação “Maus Caminhos”, deflagrada pela Polícia Federal no último dia 19 de setembro, em respeito à população de Manaus, se esclarece que:

Todas as contratações efetivadas pela SEMSA são realizadas com a máxima observância das normas legais, o que inclui os dois contratos celebrados com a referida empresa, quais sejam, o Contrato nº 023/2015, cujo objeto é a prestação de serviço de telefonia para o SAMU (192), e o mais recente, o de nº 030/2016, destinado à contratação de serviço de controle vetorial do Aedes aegypti, mosquito que transmite também a Febre do Zika Vírus que dá motivo ao Estado de Emergência Sanitária que nos encontramos.

No primeiro contrato, a empresa foi a vencedora do Pregão Eletrônico 42/2015 realizado nacionalmente pela SEMSA, por meio do sistema ‘Comprasnet’, que é utilizado pelo Governo Federal, tendo apresentando o menor preço entre nove empresas participantes onde ocorreram 77 lances de valores diversos, atingindo dessa forma os princípios da isonomia e da ampla competitividade atinentes a todos os procedimentos licitatórios, garantindo-se com isso a proposta mais vantajosa para a Administração.

Quanto ao segundo contrato, este de fato se deu mediante dispensa de licitação, como todos os demais efetuados na emergência, instituto expressamente previsto na Lei nº 8.666/93, que rege as normas para licitações e contratos da Administração Pública. No caso, especificamente a prevista no inciso IV do art. 24 da referida lei, qual seja, autorização para contratação direta nos casos de emergência e calamidade pública, que restou caracterizada pela constatação da epidemia por doenças infecciosas virais, causadas pelo Zika Vírus e sua relação com a microcefalia, reconhecido pelo Município de Manaus na forma do Decreto Emergencial 3.331 de 01 de junho de 2016.

Apesar da regularidade dos contratos, conforme acima narrado, a Prefeitura de Manaus, através da SEMSA, decidiu rescindir nesta sexta-feira, 23, os dois contratos com a empresa D. de Azevedo Flores, por conta da preocupação na continuidade dos serviços oferecidos, já que com o afastamento do proprietário da empresa pela Operação “Maus Caminhos” da Polícia Federal, criou-se uma insegurança administrativa quanto à continuidade da prestação dos serviços, considerados essenciais. O distrato dos contratos com a referida empresa será publicado na edição do Diário Oficial do Município (DOM) desta segunda-feira, 26.

Conteúdo Portal Jander Vieira http://jandervieira.com/portal/blog/confusao-e-revolta-servidores-da-upa-campos-sales-realizam-manifestacao-por-falta-de-pagamento/


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