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Militar da reserva suicída ao descobrir que o filho virou petista

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Militar da reserva deu fim à própria vida ao descobrir que seu filho primogênito havia se filiado ao Partido dos Trabalhadores para concorrer a uma vaga a Câmara de Vereadores de Florianópolis, em Santa Catarina.

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O militar da reserva Orlando Heckmann Milman (86 anos) não suportou conviver com o fato de seu filho Armando Heckmann Milman (35 anos) ter se filiado ao Partido dos Trabalhadores. O tenente Milman disse em sua carte de despedida da vida que “não combati o comunismo pra ter um comunista em casa. Não existe maior vergonha para um militar que não ser um exemplo para o filho”.

Armando, que atualmente está desempregado e morando na casa dos pais, não se sente culpado pela morte do tenente Milman. Segundo ele “quem matou meu pai não foi minha opção, foi sua própria ignorância. Foi sua visão limitada sobre a vida política brasileira. Sinto por perder um pai, mas me sinto aliviado pelo Brasil que perdeu um intolerante”.

O tenente Milman descobriu que seu filho havia se tornado petista ao ver as cartas que chegavam em sua caixa de correspondência e eram direcionadas ao filho. Por muitas vezes perguntou o que “este lixo” estava fazendo em sua caixa de correspondência. O filho nunca respondia, até que um dia ele abriu uma correspondência e leu que o filho estava filiado ao partido e concorreria ao cargo de vereador.

Para o filho do tenente Milman o que o pai fez foi um crime. Para ele “violar correspondência além de um crime é uma prova do caráter doentio deste homem. Morar sob o mesmo teto que ele era opressor e desgastante emocionalmente. Creio que vou ter saudade da época em que eu sentia ele como meu pai, mas também ficarei aliviado em saber que mais um eleitor do Bolsonaro saiu de cena”.

Com a morte do tenente Milman, seu filho herda a casa em que ele residia, no valor de R$ 750 mil, dois veículos da marca Toyota, 1 Hilux cabine dupla 2014, e 1 Etius sedã 2016. Além disso, familiares informaram, que o tenente Milman possuía R$ 1.350.000,00 investido em fundos de investimento.

Muito triste imaginar que boa parte deste patrimônio será utilizado para eleger um vereador petista que não tem sensibilidade nem pela morte do pai.

  1. O tenente Milman deu fim a própria vida com um tiro no peito. Segundo informação da perícia o tiro foi dado por uma pistola calibre 9 milímetros TAURUS 845.

LEIA A CARTA DE DESPEDIDA DO TENENTE MILMAN NA ÍNTEGRA

“Aos amigos e familiares meu pedido de perdão. Aos irmãos de farda meu mais elevado pedido de compreensão. Precisarei do perdão e das orações de todos vocês. Não suportei saber que criava sob o mesmo teto um comunista. Por isso dei fim a própria vida.  Pensei em matar meu filho, mas isso não mataria em mim a frustração de não ter educado um homem de bem. Saber que eu alimentei e sustentei uma pessoa que tem a coragem de se tornar um petista é uma dor insuportável. Dor maior ainda é ouvir do próprio filho que sou um “velho idiota que ficou lesado por causa da ditadura militar”. Brasileiros e brasileiras de bem, eduquem seus filhos para serem homens, não para serem petistas. Espero que ninguém mais tenha que sentir a dor que sinto enquanto escrevo esta carta. Deus há de me perdoar, e minha finada esposa também. Continuem lutando pelo Brasil. Eu desisti…”

Folha Brasil


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