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Partido de Roberto Jefferson, PTB escolhe padre e pastor para chapa à presidência

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Partido de Roberto Jefferson, PTB escolhe padre e pastor para chapa à presidência

Brasil – O PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) anunciou na última quinta-feira (1º) a nova candidatura à Presidência da República. O partido decidiu manter uma chapa pura que está sendo representado pelo padre ortodoxo Kelmon Luís da Silva Souza e o pastor Luiz Cláudio Gamonal.

Então cabeça de chapa, o ex-deputado Roberto Jefferson foi impedido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de concorrer às eleições. A Corte entendeu que ele está inelegível até 24 de dezembro de 2023. O período refere-se ao prazo de 8 anos depois do cumprimento de pena de condenação.
Em 2012, Jefferson foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 7 anos e 14 dias de prisão no julgamento do caso do Mensalão. A pena terminaria em 2019.

Em 2016, Jefferson teve a pena extinta por decisão do ministro Roberto Barroso, do STF. O magistrado aplicou os efeitos de um indulto da presidente Dilma Rousseff (PT) de dezembro de 2015.

A decisão declarou a pena extinta. O perdão não anulou efeitos secundários da condenação, como a inelegibilidade.

O PTB não vai recorrer da decisão do TSE e vai pedir o registro de Kelmon e Luiz Cláudio ainda nesta 5ª feira.

Baiano, Kelmon Luís da Silva Souza se diz padre ortodoxo, mas não faz parte da comunhão das Igrejas Ortodoxas do Brasil. Ficou conhecido por divulgar em seu canal no YouTube vídeos convocando apoiadores para manifestações em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL). Já o pastor Luiz Cláudio Gamonal é diretor do Movimento Cristão Conservador do PTB.

Impedido por Alexandre de Moraes

Roberto Jefferson, que ficou conhecido por “Bob Jeff” nas redes sociais, está em prisão domiciliar desde janeiro de 2022 por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. Ele foi preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A decisão ocorreu após o líder do PTB começar a criar chacotas contra os Ministros do STF, principalmente Alexandre de Moraes, que ganhou apelidos dados por Roberto Jefferson de “Xandão”, “Ministro Cabeça de Ovo” e afins.

Jefferson, que é ex-presidente nacional do PTB, teve negado em agosto repasses do Fundo Eleitoral e o uso do horário eleitoral no rádio e na televisão, por decisões liminares (provisórias) do ministro Carlos Horbach, do TSE.


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