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“Viralizou”: Lula é o candidato dos banqueiros que perdem dinheiro para Fintechs e PIX

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"Viralizou": Lula é o candidato dos banqueiros que perderam dinheiro para Fintechs e PIX, analisa jornalista

Brasil –  A jornalista Roberta Coltro viralizou ao quebrar uma grande “espiral do silêncio” ao levantar perguntas simples durante o programa Atualidades Pampa, exibido no dia 12 de Janeiro de 2022. “Quem é o candidato à presidência da República dos banqueiros? Quantos bilhões os bancos perderam com a criação do PIX no Governo Bolsonaro? E com as FINTECHs?”, introduz Coltro. 

O vídeo da análise se tornou viral e expõe ligações pouco recordadas nas manchetes das mídias tradicionais, mas admitidas com ostentação por alguns blogs de esquerda.

Confira:

 

Polarização

Coltro salienta que os presidentes, empresários e gestores donos de grandes bancos, que não querem ter suas identidades citados em entrevistas, já admitiram “não acreditar em uma terceira via” e que “haverá um polarização entre Bolsonaro e Lula”. Segundo a Folha de S. Paulo, fonte da entrevista usada por Coltro para embasar sua análise, “grupos sob condição de anonimato, entre eles banqueiros e gestores de fundos de investimentos”, escolheram apoiar o petista.

Financiamento de pesquisas 

Não é coincidência também que a primeira pesquisa do ano de 2022 que deu vantagem a Lula, tenha sido comprada por uma instituição financeira que compartilha dois nomes Banco Brasil Plural e Banco Genial, mas que estão sobre o mesmo CNPJ 45246410000-155, já sendo citada em delação premiada no âmbito da Operação Greenfield pelo doleiro Lúcio Funaro.

Segundo admitiu blog esquerdista Carta Capital, os banqueiros fizeram questão de salientar a “pesquisa destas instituições” como forma da grande mídia vender a imagem da suposta vantagem de Lula.

Fintecs e Pix são “ameaça” para banqueiros

Segundo a Invest News, Jamie Dimon, o CEO do JP Morgan, disse em sua carta anual que: (i) as fintechs são uma tremenda e real ameaça para os bancos; (ii) as fintechs vieram para ficar; e (iii) as fintechs fizeram um grande trabalho desenvolvendo produtos fáceis de usar, intuitivos, inteligentes e mais velozes para os clientes.

“Historicamente temos que o mercado de crédito, por exemplo, esteve bastante concentrado no Brasil em poucos players, sendo eles nominalmente Banco do Brasil (BBS3), Itaú (ITUB3 e ITUB4), Bradesco (BBDC3 e BBDC4), Santander (BCSA34) e Caixa Econômica Federal”. 

“Além disso, tínhamos o BNDES atuando como banco de investimento, contando também com bancos regionais, como o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia”. 

“Juntos, esses bancos concentravam algo como 85% a 90% de todo o crédito disponível para empresas e famílias”, salienta a Invest.

São exatamente estes pontos citados por Coltro, que mostram que as Fintechs deram acesso a um nicho excluído e ofereceram um grande espaço para “compreender a realidade” da boa parte da população, como abrir uma conta mesmo não tendo como comprovar endereço, situação de grande parte das pessoas que moram em favelas ou demais localidades sem CEP.

PIX

O sistema Pix foi criado pelo Banco Central com objetivo de facilitar na vida do brasileiro. Esta nova solução de pagamentos permite a realização de transferências e pagamentos em qualquer momento do dia, em todos os dias do ano, inclusive feriados. Mas isto logo desagradou os bancos, que com o lançamento do recurso, tem visto o rápido desuso dos cartões de débito e crédito, além do desuso das operações de taxas de TED e DOC.

Como forma de continuarem a lucrar, bancos recorreram a taxas sobre o Pix.  Veja algumas tarifas de transferência:

Itaú — 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60

Banco do Brasil — 0,99% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 10

Bradesco — 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,65 e máxima de R$ 9

Santander — 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10

Safra — 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,50 e máxima de R$ 9,90

 

Fidelidade de Lula aos bancos

 

Segundo matéria de Globo de 2011, durante a era Lula, os bancos atingiram lucro líquido recorde de R$ 199 bilhões. O lucro líquido de uma amostra de nove bancos (entre eles, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Safra) somou R$ 174,075 bilhões entre 2003 e 2010, em valores nominais. Corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), essa cifra pula para R$ 199,455 bilhões.

 

Próxima etapa maquiavélica

Se de um lado os bancos deixaram de receber, juntos, cerca de 2,2 bilhões de reais com taxas de TED e DOC, segundo estimativa do banco de investimentos Morgan Stanley, do outro lucram com a entrada de novos clientes, com os dados dos consumidores e os menores custos com menos dinheiro físico. 

Não é difícil imaginar que o próximo passo dos banqueiros aliados a Lula poderia ser impor maiores taxas ao Pix e impostos às Fintechs ao ponto de que elas, que já usam parte da estrutura de alocação bancária dos bancos antigos para depósitos físicos, começassem a perder competitividade e valor de mercado. Assim, para não falirem, as Fintecs acabariam sendo vendidas totalmente aos bancos antigos e repassando sua grande estrutura de coleta de dados dos consumidores para o uso indiscriminado das velhas instituições.

Também neste sentido, a esquerda é a mais interessada ao sequestro da estrutura das Fintecs, que consegue observar parâmetros de consumo da população e também manobras de evasão de tributos, que auxiliariam a criar novos impostos para o Estado.

Seguindo esta tendência, outra grande agenda é que tudo vire “digital”. Com o abandono gradual ou até a imposição do desuso do sistema papel-moeda pela adoção do dinheiro digital, os indivíduos se tornariam muito mais facilmente rastreados tanto pelos bancos amigos do governo vigente quanto pelo Estado.

 

 

 

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