Saiba quais são os deputados do Amazonas que votaram a favor da PL da ‘censura’
Amazonas – A urgência do Projeto de Lei 2630/2020 foi rejeita na noite da última quarta-feira (6) com o placar final foi 249 votos a favor e 207 contra. O resultado, entretanto, poderia ter sido diferente se dependesse da bancada amazonense de deputados federais.
Dos 8 parlamentares que representam o Estado do Amazonas na Câmara Federal, apenas 2 votaram contra o projeto ao qual especialistas e as próprias empresas digitais alegam favorecer a censura e a propagação de notícias falsas. Ainda assim, o Projeto de Lei é exaustivamente mencionado na imprensa como uma PL que combate Fake News.
Confira lista dos deputados que foram favoráveis a acelerar a tramitação da PL da censura:
Átila Lins (PSD) – votou sim
José Ricardo (PT) – votou sim
Bosco Saraiva (Solidariedade) – votou sim
Sidney Leite (PSD) – votou sim
Marcelo Ramos (PSD) – votou sim
Contrários
Apenas os deputados Delegado Pablo (União Brasil) e Silas Câmara (Republicanos) votaram contra o propositura.
Ausência
Apesar do voto do deputado Capitão Alberto Neto (PL) não ter sido registrado, em razão de um possível compromisso com o presidente da República, o parlamentar tem se mostrado atuante e já levantou informações contra o projeto de Lei que ajudaram a embasar a decisão dos aliados e comemorou a derrota do pedido de urgência da propositura.
Esquerda perde batalha
Eram necessários ao menos 257 votos de apoio para aprovar a urgência, apenas 207 foram alcançados. 90% desses votos vieram dos partidos de oposição ao Governo Federal: PSB, PT, PDT, Rede, Psol e PC do B.
Guerra continua
Apesar do Projeto de Lei 2630/2020 ter perdido a sua condição de análise de urgência, ele ainda poderá ser votado em um futuro breve. A rejeição à PL na câmara veio muito em parte do pronunciamento das grandes empresas como Google, que chegaram a divulgar um texto criticando os impactos caso o projeto vire Lei. No entanto, caso a propositura sofra alteração atendendo as demandas exigidas do Google, nada impede que a Bigtech mude de lado e passe a apoiar a censura.