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Saiba quais os vereadores foram a favor da cobrança de energia nas igrejas de Manaus

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Manaus (AM) – Nesta segunda-feira (18), foi aprovado na Câmara Municipal de Manaus (CMM) o Projeto de Lei que reajusta a cobrança da taxa de iluminação pública da capital, mantendo as igrejas isentas de pagarem quaisquer valor, para a infelicidade de alguns vereadores.

O Projeto de Lei que havia sido encaminhado pelo Executivo Municipal tem como principal objetivo atualizar a Lei 715,  de 30 de outubro de 2003, que instituiu a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública, que é utilizada como fonte de financiamento para serviços em geral de iluminação da cidade, visando maior segurança para a população.

A proposta de alteração do projeto de lei causou um grande atrito entre os parlamentares, o que resultou em um debate durante boa parte da sessão com cada um expondo seus posicionamentos ideológicos, uma vez que cinco vereadores votaram contra por não concordarem que as igrejas não paguem os impostos.

Na votação, Amon Mandel (Podemos), William Alemão (Cidadania), Carpegiane Andrade (Patriotas), Raiff Matos (DC) e Rodrigo Guedes (PSC) foram contra o projeto, pois para eles as igrejas deveriam sim pagar as taxas de energia, ignorando que a instituição acolhe pessoas de todos os grupos sociais e sobrevive apenas de doações.

No entanto, essa pequena parte dos parlamentares foi derrotada, pois o projeto ganhou mais votos a favor e o reajuste que isenta as igrejas de pagar as taxas foi aprovado com 36 votos.

Agora, após a emenda ter sido aprovada, segue para sanção do prefeito David Almeida (Avante), e as atualizações nos valores passam a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2022.

 

 

 

 


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