Revoltado com politicagem, Sérgio Chalub desabafa e desmascara deputado Wilker Barreto; veja vídeo
Amazonas – O empresário Sérgio Chalub, dono da MADIM, publicou um vídeo nesta quinta-feira (9) em que rebate acusações injustas feitas pelo deputado Wilker Barreto (Cidadania), que criou a falsa narrativa de que a empresa estaria sendo beneficiada de forma ilícita com dinheiro público.
Prejudicados
Mesmo em tratamento médico, Chalub desabafou sobre a situação. O empresário conta que a MADIM teve as atividades aprovadas após passar por todas as investigações, sendo que os 88 médicos da empresa ficaram prejudicados, trabalhando seis meses sem receber durante a pandemia, por conta do bloqueio nas contas.
Chulub salienta ainda que a Madim era a única empresa que tinha disponibilidade de médicos em Manaus, ainda assim foi atacada acusada de ter recebido milhões.
“Teto de vidro”
Agora, Chalub cita entidades que são o “teto de vidro” de Wilker Barreto, como a Fundação Poceti, a FADERH, além de outras polêmicas envolvendo familiares do deputado estadual. “Estou dando a minha cara. Eu sou Sérgio Chalub, que trabalha e dá emprego e salva vidas. Sou irmão do médico renomado, Dr. Didney Chalub. Não sou irmão de um criminoso”.
Veja vídeo:
Wilker Barreto e fundação Poceti: “a fábrica de dinheiro” que explorava assistência indígena
A Fundação Poceti, uma ONG de propriedade da família de Wilker Barreto, que tem como presidente o irmão dele, Wilame Azevedo Barreto, já foi alvo de um escândalo motivado por seu convênio com a Fundação Nacional da Saúde Indígena (Funasa).
Processos: FUNDAÇÃO POCETI.
Do “assistencialismo” até “Dono de posto”
Wilame também é sócio de um dos postos de combustíveis mais bem localizados em Manaus, o posto V8, que em 2020 tinha o capital social de R$ 600 mil. O segundo posto do irmão do deputado, tem o capital social menor, no valor de R$ 300 mil e tem menos de 4 anos, foi aberto em 04/10/2018 e fica localizado no Nova Cidade. Além disso, o irmão de Wilker já protagonizou alguns casos envolvendo agressão física e ameaça no ramo.
Wilame Barreto:
De acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal, a ONG da família de Wilker recebeu mais de R$ 41 milhões durante quatro anos por prestar supostos serviços médicos aos povos indígenas do Amazonas. A grande questão acerca disso, é que a Fundação Poceti nunca possuiu qualificação para tratar de serviços de saúde.
Em novembro de 2019, o Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou relatório de auditoria estabelecendo multas para os funcionários da Funasa responsáveis pelo convênio com a Fundação Poceti. As multas variavam entre R$ 3 mil e R$ 4 mil e foram aplicadas a Pedro Gonzaga do Nascimento, Lázaro Sales de Araújo, Salomão Marialva Batista, Alexsandre Teixeira Amazonas, José Mário Trindade Carneiro e Francisco das Chagas de Oliveira Pinheiro.
De acordo com o TCU, a Fundação Poceti era responsável pelo Distrito Sanitário Especial Indígena de Manaus (Dsei-Manaus), mas não apresentava “qualificação técnica e as condições mínimas para consecução do objeto proposto, funcionando como mera intermediadora dos recursos, cujas despesas de manutenção são custeadas pela concedente, onerando assim os gastos da Administração Pública”, citou o relatório.
Segundo o documento, a equipe de auditoria verificou que a Fundação Poceti não possuía quadro técnico especializado e não havia realizado nenhum trabalho na área de saúde indígena antes da assinatura dos convênios com a Funasa.
Medo da CPI das ONG’S
O investigado, Wilame de Azevedo Barreto, irmão do deputado Wilker Barreto, alegou à época que, tanto o relatório do TCU quanto os inquéritos abertos no MPF são decorrentes de uma fiscalização realizada em ONGs de todo o país, o que não ficou comprovado. Mas essa “caixa de pandora” seria facilmente aberta com a CPI das ONG’s, o pavor de Wilker Barreto. É perceptível nos anos de carreira de Barreto, que a pauta fez o deputado estadual se vender, virar oposição ativa e articular junto à máfia da esquerda política para evitar o avanço do tema.
FADERH: entre falcatruas e calotes
Se a Poceti pertence ao irmão, a Fundação de Aprimoramento e Desenvolvimento de Recursos Humanos do Amazonas (FADERH) é a maquinaria pessoal de Wilker para “operações não permitidas”, segundo o próprio TCU. O convenio firmado entre Funasa e Faderh em prol das causas indígenas acabou se tornando um viés de escape financeiro, e movimentou milhões durante anos.
Processos: FADERH – AM
A FADERH, agia como organização bem articulada. O grupo era estratégico e agia dentro de um plano mirabolante e funcional para ninguém poder desconfiar. O primeiro passo do grupo foi instalar a base da FADERH em Manacapuru, para dificultar o acesso e de informações principalmente aos órgãos reguladores e fiscais. Lá, a fundação chegou a aplicar calote no valor de 3 milhões contra servidores, que ficaram sem ver seus direitos trabalhistas, aviso prévio, 13º salário, férias, e FGTS.
A FADERH era representada pelo José Maurício de Lavor Barreto grupo ligado ao Wilker Barreto. O deputado por sua vez construiu um império com empresas gerenciadas por “laranjas”, peões do deputado estadual.
Silêncio para Arthur e Betinha enquanto era presidente da CMM: ganhou cargos para familiares
Enquanto foi vereador e presidente da Câmara Municipal pelo PHS, Wilker Barreto buscou todo tipo de mordomias para parentes. Uma denúncia envolvendo a mulher de Wilker em 2020 chegou a viralizar: a mulher recebia até 6 mil reais sem ao menos trabalhar, ou seja, uma funcionária fantasma na Prefeitura de Manaus.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) também abriu inquérito civil em 2016 para investigar se o antigo presidente da Câmera Municipal de Manaus (CMM), Wilker Barreto (PHS), praticou nepotismo ao contratar por salário de R4 16 mil, o sogro, Raimundo Fábio Moreira da Silva, para o cargo de diretor de Engenharia da CMM. Em 2018, o atual deputado, também foi investigado pelo Ministério Público pela suposta compra de torneiras superfaturadas.
Em troca das mordomias, Wilker vendia a imagem de “político honesto”, enquanto não soltava um “piu” sequer contra os episódios polêmicos envolvendo Arthur e Elisabeth Valeiko.
Documentos:
Acórdão de relação 3138/2017 – Segunda Câmara
Acórdão 11845/2016 – Segunda Câmara
Acórdão de relação 5362/2014 – Segunda Câmara
Confira nota na íntegra da empresa:
A empresa MADIM – MANAUS DIAGNÓSTICOS MÉDICOS DE PAOIO À GESTÃO DE SAÚDE vem a público repudiar a matéria veiculada via internet de hoje, dia 09/06/2022, intitulado “CRUZETA.
Dado que o vídeo apresenta a performance de um discurso totalmente distorcido que fomenta inverdades sobre a empresa.
A MADIM é empresa já conhecida no mercado e com todos os seus contratos e documentos vistoriados e, tendo a expertise para participar e concorrer nas licitações com as demais empresas de forma igualitária, sem privilégios algum como foi veiculado.
E, um discurso como tal, que se baseia em inverdades para repercutir de forma danosa à população, sendo que a empresa zela pelo bom relacionamento e prestação de serviço em todas as unidades a qual faz parte.
A empresa MADIM, como tem feito em inúmeras oportunidades, não deixará de se manifestar e repudiar quaisquer manifestações que aprofundem as inverdades, o desrespeito, o desserviço e a propagação de informações falsas sobre a empresa.
Como empresa que atua em benefício e defesa da população, reforça que todos os esforços continuarão sendo feitos em defesa do bom desempenho e da continuidade na prestação de serviços de seus colaboradoes nas unidades.
É preciso registrar, repudiar e insistir que manifestações dessas natureza, como estas proferidas, não serão aceitas. O combate a notícias falsas continuará constante, para que se garantam o bom desempenho e atendimento a toda a população manauara.
Por fim, MADIM – MANAUS DIAGNÓSTICOS MÉDICOS DE APOIO À GESTÃO DE SAÚDE, por meio de sua assessoria jurídica, acionará os órgãos responsáveis, para que sejam tomadas todas as providências cabíveis.