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Culpado: Justiça afirma que Eduardo Braga é o grande responsável pelo aumento da energia elétrica no Amazonas

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Culpado: Justiça afirma que Eduardo Braga é o grande responsável pelo aumento da energia elétrica no Amazonas

Brasil – A Justiça Eleitoral negou no último domingo (16) o pedido de direito de resposta do candidato Eduardo Braga (MDB), que durante propaganda eleitoral de Wilson Lima (União Brasil) foi responsabilizado pelo aumento da conta de energia dos amazonenses.

Segundo o juiz auxiliar de propaganda, Luis Felipe Medina, os fatos narrados não podem ser considerados como inverídicos, uma vez que Braga assinou o Decreto nº 8.401/2015, quando era ministro de Minas e Energia.

“Nota-se que os Representados divulgam fato relativo a ato administrativo praticado pelo Representante quando ocupava o cargo de Ministro de Minas e Energia, no ano de 2015. A discussão entabulada envolve ato do representante, enquanto gestor do Ministério das Minas e Energia, que teria criado um instituto denominado ‘conta centralizadora das bandeiras tarifárias’. O texto da propaganda estabelece, então, uma relação entre o aumento do preço da energia elétrica e a criação da conta centralizadora das bandeiras tarifárias, cuja instituição se deu, conforme consta da exordial, pelo representante através do Decreto nº 8.401/2015”, explica o juiz.

Para Medina, não há controvérsia em relação à criação da conta centralizadora das bandeiras tarifárias por Eduardo Braga. Sendo assim, não existe motivo para conceder um direito de resposta. Veja documento na íntegra.

Aumento da tarifa

Ainda em 2015, quando assumiu o cargo de Ministro de Minas e Energia, Braga fez o reajuste da tarifa de energia elétrica. Na época, Eduardo foi intimado para prestar esclarecimento sobre o reajuste abusivo, que inclusive aconteceu em uma sequência.

Apenas no ano citado, Eduardo Braga provando não se importar com as dificuldades financeiras dos mais necessitados, reajustou cerca de três vezes seguidas o valor da energia no estado.

O reajuste abusivo de 66% foi reprovado pela Aneel, mas apenas o último. Os dois primeiros foram aprovados, e a energia elétrica do estado do Amazonas seguiu sendo uma das mais caras de todo o país, graças a Eduardo Braga.

Em um levantamento feito no ano de 2020 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Amazonas aparece em segundo lugar na lista dos estados com a energia mais cara do Brasil. O valor do consumo era de R$0,66 por quillowatt hora (kwh).


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