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Peixes tradicionais na Semana Santa chegam mais caros

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Amazonas – O pescado, um dos principais alimentos consumidos durante a tradicional Semana Santa, vai chegar à mesa das famílias com custo 20% maior. A informação é do Sindicato dos Feirantes de Manaus. A oscilação de preços neste período está associada à escassez de algumas espécies em razão da enchente.

Conforme relato de alguns feirantes, os produtos estão chegando com o valor mais alto. A média do quilo do tambaqui, por exemplo, era adquirida pelos feirantes entre R$ 10 a R$12, hoje a espécie alcançou R$17.

Segundo informações divulgadas pelo grupo Rede Amazônica, no ano passado 10 unidades de jaraqui eram vendidas a R$10, a mesma quantidade de pacu era vendida a R$20 o famoso tambaqui era vendido a R$12 em 2022, o valor aumentou, a mesma quantidade do jaraqui, por exemplo, este ano chega a R$20, seis unidades de pacu R$30 e o tambaqui a R$18

O presidente da Comissão Gestora da Feira Manaus Moderna e do Sindicato dos Feirantes de Manaus, Davi Lima, destacou que os peixes mais procurados na semana santa são: pirarucu, matrinxã, tambaqui, tucunaré, jaraqui, pacu e sardinha. “Não tenho a informação dos preços, mas a tendência é que nessa época estejam em torno de uns 20% mais caros, tendo em vista a alta procura e a escassez dos referidos peixes em virtude do fenômeno das cheias”. Ele lembra que ano passado os decretos suspenderam o transporte fluvial, o que também fez encarecer o valor do peixe.

Apesar da data ser crucial para alavancar as vendas, ele disse que ainda é cedo para falar sobre a movimentação. “A tendência como todos os anos é que a procura maior aconteça na quinta e sexta-feira. Mas a nossa expectativa como sempre é de que a população venha fazer duas compras nas feiras e que possamos comercializar muitos pescados”.

Os permissionários que atuam na Manaus Moderna acreditam que este ano as vendas podem se sobrepor ao mesmo período do ano passado. “A grande maioria dos clientes começam a visitar a feira a partir desta quarta-feira. Mas o ritmo mais intenso deve ser no dia 14, véspera da Sexta-Feira da Paixão. Acreditamos que as vendas alcancem um percentual positivo, em relação ao ano passado”, considerou o feirante Raimundo Chagas.

Ano passado, em virtude da redução do horário de funcionamento das feiras e mercados determinado pelos decretos governamentais, o volume de vendas foi baixo, em relação aos anos anteriores.

De acordo com a categoria, no ano pré-pandemia, as pessoas procuravam o produto na semana que antecede a data, mas o comportamento do consumidor mudou muito desde o anúncio da pandemia. “O fraco movimento representou  queda de  50% em relação a 2019”.

Jornal do Comercio 


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