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Governo corta mais usinas térmicas e reduz custo de geração de energia

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BRASÍLIA – O governo resolveu desligar mais usinas térmicas em uso no país a partir de sábado por conta da melhora do sistema elétrico nos últimos meses. Até agora, estavam mantidas acionadas as usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 211 a cada Megawatt-hora (MWh). De acordo com a decisão do Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) desta quarta-feira, a partir do dia 7 serão desligadas as usinas com custo acima de R$ 150 por MWh.

Desde agosto de 2015, é a terceira vez que o CMSE determina desligamento de usinas térmicas, por conta da maior oferta de energia por usinas que entram em operação, a melhor situação dos reservatórios das hidrelétricas e pela queda do consumo de energia no país diante da crise. Desta vez, porém, nem o CMSE, nem o MME justificaram claramente a decisão em suas notas. Entre abril e maio, houve uma queda generalizada no nível de armazenamento dos reservatórios no país.

O Operador Nacional do Sistema (ONS) estimou que, com a determinação, serão desligadas 2.011 Megawatts médios (MWm) com a medida. Isso implica, segundo nota do ministério, redução de cerca de R$ 288 milhões ao mês em custo de geração térmica mais cara. Out seja, uma economia superior a R$ 2 bilhões para o sistema elétrico em 2016, segundo cálculos do ONS.

O CMSE ratificou, mais uma vez, que é zero o risco de haver déficit de geração de energia elétrica neste ano, assim como no mês passado. A redução do uso das térmicas desde o ano passado reduziu o custo extra pago por consumidores pelas bandeiras tarifárias até o nível verde, em que a cobrança é isenta, em vigor desde o mês passado.





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