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‘Ferrou com o meu carro’: engenheiro desabafa após ter motor destruído por biodiesel diluído no combustível; veja vídeo

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‘Ferrou com o meu carro’: engenheiro desabafa após ter motor destruído por biodiesel diluído no combustível; veja vídeo

Brasil – O engenheiro Igor Felipe Silva Pereira, conhecido por seu canal “Engenharia Detalhada”, explodiu de indignação em um vídeo recente ao expor os danos causados pelo aumento da mistura de biodiesel no diesel, agora em 15% (B15), e de etanol na gasolina, que chegou a 30% (E30). Censurando um desabafo mais forte — onde chamou os políticos de “FDP” para evitar a desmonetização pelo YouTube —, Igor revelou como essa decisão governamental destruiu o motor de seu próprio carro, servindo de alerta para motoristas brasileiros.

Recentemente, o governo Lula implementou mudanças significativas nos combustíveis, elevando a mistura de etanol na gasolina para 30% (E30) e de biodiesel no diesel para 15% (B15). Prometendo uma redução de até 20 centavos por litro e combustíveis “mais limpos”, a medida foi vendida como benefício ao consumidor. No entanto, especialistas e motoristas, como o engenheiro do canal “Engenharia Detalhada”, alertam: essas decisões podem estar causando mais danos do que vantagens.

O apresentador do canal, em um vídeo recente, compartilhou uma experiência pessoal preocupante. Após usar diesel com maior teor de biodiesel, seu carro enfrentou sérios problemas: filtros entupidos por lodo, corrosão em bicos injetores e necessidade de descarbonização do motor. Segundo ele, o biodiesel, por ser igroscópico, absorve umidade e cria um ambiente ideal para bactérias, como Pseudomonas e Cladosporium, que geram essa borra prejudicial. Estudos da ANP e da FAPESP corroboram esses efeitos, enquanto a FV Europe GMBH destaca que motores modernos, como os Euro 6, não foram projetados para lidar com misturas acima de 10% sem adaptações.

O impacto vai além dos veículos leves. Caminhoneiros, que consomem milhares de litros diariamente, também sofrem com a instabilidade do combustível. Além disso, a promessa de economia esbarra na realidade: impostos representam até 30% do preço do diesel nas bombas, segundo a ANP, e o Brasil importa 25% do diesel consumido, pagando em dólar, devido à corrupção que paralisou projetos como a refinaria Abreu e Lima e o complexo Comperj.

Para carros a gasolina, o aumento do etanol (E30) também traz riscos. Veículos não projetados para essa mistura podem ter problemas em bombas de combustível e injetores, exigindo reparos caros. O criador do vídeo sugere que o governo priorize a redução de impostos, como feito temporariamente em 2022, em vez de soluções paliativas que ignoram evidências técnicas.A indignação é clara: enquanto o governo promove o B15 e o E30 como avanços, motoristas pagam a conta com reparos e combustíveis caros, em um país com infraestrutura que não justifica tamanha tributação. A solução, segundo o engenheiro, passa por auditorias rigorosas na Petrobras e ANP, além de uma gestão pública mais eficiente. Até lá, o conselho é claro: fique atento ao seu carro, pois os problemas podem estar mais próximos do que imagina.



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