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Economia no Brasil termina 1º Trimestre com crescimento de 2,4%, divulga Banco Central

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Economia no Brasil termina 1º Trimestre com crescimento de 2,4%, divulga Banco Central

Brasil – Nesta sexta-feira (19), o Banco Central divulgou dados indicando que a economia brasileira registrou um recuo de 0,15% no mês de março. No entanto, o primeiro trimestre encerrou com um crescimento de 2,4%. Os números foram calculados com base no IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), que é conhecido por sinalizar o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

O IBC-Br atingiu a marca de 147,09 pontos na série dessazonalizada, ou seja, livre de influências externas. Esses dados são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico. No ano passado, quando a economia brasileira registrou um avanço de 2,9%, a prévia do Banco Central também indicava o mesmo crescimento para o período.

O resultado positivo no trimestre vem após a atividade econômica apresentar sinais de desaceleração em janeiro. O resultado negativo foi revertido no mês seguinte, quando o indicador saltou 3,32%, uma alta suficiente para compensar a leve perda de atividade registrada em março.

Comparado ao mesmo trimestre do ano passado, o indicador apresentou um crescimento de 3,87%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa corresponde a um crescimento de 3,31% na atividade econômica do país.

Esses resultados positivos da economia no primeiro trimestre surgem mesmo diante das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central. O chefe do Executivo tem cobrado a redução da taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano, como forma de estimular o desempenho econômico. Essa posição também é defendida pelo setor industrial, que argumenta que os juros altos encarecem o crédito, desestimulam o consumo da população e limitam as opções de investimento para famílias e empresas.

Nesse contexto, marcado por um endividamento recorde e altos custos de financiamento, várias montadoras optaram por conceder férias coletivas aos seus funcionários na tentativa de reverter os impactos causados pela queda nas vendas de veículos. Esse cenário tem agravado a desaceleração da produção nacional.


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