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Economia brasileira recuou cerca de 2% em maio, aponta Banco Central

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Economia brasileira recuou cerca de 2% em maio, aponta Banco Central

Brasil – A atividade econômica nacional recuou quase 2% ao longo de maio deste ano. Segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) mensal, que o Banco Central divulgou nesta segunda-feira (17), considerando o ajuste sazonal, as operações conjuntas da indústria, dos serviços e da agropecuária atingiram o equivalente a 145,59 pontos, contra os 148,56 pontos registrados em abril.

Já os dados sem ajuste sazonal apontam que atividade econômica caiu dos 147,82 pontos calculados em abril, para 145,99 em maio. O resultado dessazonalizado, contudo, é 2,15% superior aos 142,92 pontos observados em maio de 2022.

Divulgado mensalmente, o IBC-Br mede a evolução da atividade econômica no Brasil, empregando uma metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o próprio BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB”.

No início de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,9 no primeiro trimestre deste ano, se comparado com o resultado dos últimos três meses de 2022. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 4%, enquanto o resultado dos últimos 12 meses representa uma alta de 3,3%.

Previsão é de estagnação trimestral

O exagero do pessimismo do início do ano, que deu lugar ao exagero do otimismo pós-primeiro trimestre, deve agora se acomodar numa avaliação mais realista. O crescimento nos próximos trimestres, em comparação com os anteriores, será de estagnação, de acordo com as projeções. O crescimento do ano, que deve ficar por volta de 2%, podendo chegar a 2,5%, conforme as previsões, refletiria, apenas o transbordamento do crescimento entre janeiro e março.

Mais recentemente, as estimativas de ritmo de atividade trimestral estagnada ganharam alguma expectativa de que o resultado efetivo acabe sendo um pouco melhor. Isso se deve às iniciativas do governo com a adoção de uma série de programas de impulso do consumo. Pode-se listar, entre outros:

1 – Programa do carro “popular”;

2 – Retomada e ampliação do Minha Casa, Minha Vida, na construção civil;

3 – Desenrolamento do programa Desenrola, de redução de dívidas;

4 – Estímulos anunciados à compra de eletrodoméstico;

5 – Programa “Novo PAC”, de retomada de obras de infraestrutura.

Esperada, por diversos motivos, a queda da atividade em maio foi bem superior às previsões. A média das projeções indicava estabilidade em maio, na comparação com abril. O recuo mais forte levou analistas a já começar a encomendar uns baldes de água fria sobre as expectativas otimistas em excesso, que vinham se generalizando.





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