Com fim da seca, Porto Chibatão se reergue e impulsiona comércio local e PIM
Amazonas – Após enfrentar um período desafiador marcado pela seca na região, o Porto Chibatão celebra a retomada das operações regulares de navios, sinalizando não apenas uma conquista logística, mas também um marcante símbolo de resiliência e comprometimento com o desenvolvimento econômico da região amazônica.
A semana corrente foi marcada pela atracação triunfal dos navios Mercosul Santos, Marfret Guyane, Maersk Jalan e MV: BBG Baise, representando o restabelecimento das operações regulares que foram temporariamente afetadas pelos desafios impostos pela seca. O diretor executivo do Grupo Chibatão, Jhony Fidelis, ressalta a importância desse marco e destaca o papel crucial do Porto Chibatão no cenário logístico regional.
“Após superarmos os desafios decorrentes da seca, a normalização da navegabilidade é um passo crucial. Essa retomada não apenas representa tranquilidade para o abastecimento de insumos na Zona Franca de Manaus, mas também fortalece o comércio da capital, demonstrando a vitalidade do Porto Chibatão no cenário logístico regional,” enfatizou Fidelis.
Com a atracação desses navios, a expectativa é de uma movimentação de mais de dois mil contêineres, entre embarques e descargas. Esse volume contribui diretamente para a normalização da cadeia de suprimentos, evidenciando o papel essencial que o Porto Chibatão desempenha no impulsionamento do desenvolvimento do Polo Industrial e do Comércio.
Mesmo diante das adversidades provocadas pela seca e a consequente redução da capacidade dos navios em 50%, comparado ao mesmo período do ano passado, o Porto Chibatão manteve seu compromisso com o abastecimento da região. Empresas da Zona Franca de Manaus foram obrigadas a dar férias coletivas antecipadas para seus funcionários, mas o Porto Chibatão, em parceria com a JF de Oliveira, Majonave, CNN e os armadores, realizou operações fluviais estratégicas.
Mesmo com o impedimento de passagem de navios para Manaus, foram realizadas diversas operações fluviais, incluindo o transporte de milhares de contêineres via balsas. Essa ação permitiu manter o fluxo de mercadorias na região, garantindo o abastecimento do comércio e da indústria mesmo diante das adversidades climáticas.