Virada Feminina: ministra Damares conduz campanha de ativismo contra violência às mulheres
Brasil – A Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) Damares Alves entrou neste último domingo (21), ao lado de Cristiane Britto, Secretária Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), em lançamento da exposição de Campanha da Virada Feminina pelo fim da Fim da Violência contra as Mulheres e do feminicídio.
Confira:
Estou hoje no Aeroporto Congonhas, na companhia da secretária Cristiane Britto (SNPM), para participar do lançamento dessa incrível exposição da Virada Feminina. Estamos unidas nos #16diasdeativismo pelo fim da violência contra a mulher. pic.twitter.com/8vmbnThRan
— Damares Alves (@DamaresAlves) November 21, 2021
A ministra Damares divulgou também o a campanha do próprio ministério no Twitter. Veja:
Conhecer a Rede de Apoio Contra a Violência à Mulher é um passo importante na luta por mais segurança e no combate ao feminicídio. Observe os sinais e denuncie. Disque 190 para emergências e 180 para Central de Atendimento à Mulher. Para saber mais, acesse o link na bio pic.twitter.com/m58eB9M22f
— Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (@mdhcbrasil) November 20, 2021
Campanha
Com o intuito de alertar toda a sociedade para os riscos do feminicídio, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou campanha no último sábado (20/11), com o slogan “Violência contra a mulher: sua evolução leva ao feminicídio. Observe os sinais. Denuncie”. A iniciativa, que integra as ações dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, conta com a parceria do Ministério da Cidadania (MC) e da organização Virada Feminina.
A campanha nacional abrange a produção de vídeos, spots para uso em rádio comunitárias e parceiras, cards educativos, enquetes interativas destinadas às redes sociais, cartazes, folders e outras peças de cunho publicitário. Os materiais também têm a proposta de estimular a cultura da denúncia.
Titular do MMFDH, a ministra Damares Alves enfatiza que o Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher, é uma das principais ferramentas para iniciar o acionamento de toda a rede de proteção às pessoas em situação de violência.
“A violência contra a mulher é um problema social grave, que por muitos anos foi naturalizado. O Brasil, infelizmente, figura na lista dos países que mais mata mulher no mundo, é o quinto no ranking mundial. Para evitar essas tragédias, a sociedade precisa denunciar e, desta forma, acionar a rede de atendimento. Das vítimas de feminicídio, 70% nunca haviam denunciado”, destaca a ministra.
Confira dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública
No que se refere aos números do Ligue 180, apenas de julho do ano passado a novembro deste ano, mais de 97,4 mil denúncias de violência doméstica e familiar contra a mulher foram registradas pelo Ligue 180. Outras violações somaram mais de 24,5 mil casos no período.
Feminicídio e fatores de risco
Titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM/MMFDH), Cristiane Britto explica que, segundo o Código Penal brasileiro, o feminicídio consiste no assassinato cometido em razão do sexo feminino. Em resumo, é quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação à condição de mulher.
“Lembro a todos que o feminicídio é o final do chamado ciclo da violência. Até chegar nessa situação, geralmente começa com algo considerado por muitos como simples, seja um empurrão ou agressão verbal, por exemplo. Nós mulheres precisamos estar atentas aos sinais que envolvem violência física, psicológica, moral, sexual, patrimonial e as situações de risco”, enfatiza a gestora.
Entre os fatores de risco para o feminicídio, estão isolamento social, ausência de rede de serviços de saúde e proteção social bem estruturada e integrada, pouca consciência de direitos, histórico de violência familiar, transtornos mentais, uso abusivo de bebidas e drogas, dependência afetiva e econômica, presença de padrões de comportamento muito rígidos, exclusão do mercado de trabalho, deficiências, vulnerabilidades relacionadas a faixas etárias e escolaridade.
Com auxílio de informações informações do Governo Federal