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Tarcísio defende união nacional e sugere diálogo direto entre Lula e Trump para destravar comércio com os EUA

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Tarcísio defende união nacional e sugere diálogo direto entre Lula e Trump para destravar comércio com os EUA

Brasil – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu nesta segunda-feira (11) a retomada de uma diplomacia mais pragmática e direta entre Brasil e Estados Unidos, incluindo ligações pessoais entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano Donald Trump como ferramenta para destravar entraves comerciais e reduzir tarifas.

A declaração foi feita durante o 24º Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) em parceria com a B3, em São Paulo.

Segundo Tarcísio, conversas de alto nível podem fazer diferença na construção de soluções para o setor produtivo.

“Quantas vezes vamos ter a ligação do presidente brasileiro com o presidente americano? É isso que vai fazer a diferença. Para que a gente mostre e traga os argumentos”, afirmou.

O governador destacou que o Brasil historicamente soube equilibrar relações com grandes potências, sem se alinhar de forma exclusiva a nenhum país.

“O Brasil sempre tirou o americano para dançar, sempre tirou o chinês para dançar. E nunca pediu nenhum dos dois em casamento”, disse, arrancando risos da plateia.

Lei de Reciprocidade Econômica “na gaveta”

Tarcísio também comentou sobre a Lei de Reciprocidade Econômica, aprovada recentemente, que permite ao Brasil adotar medidas equivalentes contra países que impuserem barreiras comerciais ao país. Para ele, o instrumento deve servir como recurso de segurança, não como arma de retaliação.

“É aquele tipo de instrumento que você tem, coloca na gaveta e não usa. É necessário ir para a mesa de negociação”, defendeu.

“Não podemos ser o país do conflito”

Ao encerrar sua fala, o governador fez um apelo por união e pelo fim da polarização política e social no país.

“Este momento exige reflexão, muito trabalho e estratégia. E exige, sobretudo, união. A gente não pode ser o país do conflito, acho que ninguém aguenta mais isso. Não podemos ser o país que opõe fortes e fracos, ricos e pobres, empregados e empregadores. Isso não vai nos levar a lugar nenhum”, concluiu.

O discurso de Tarcísio reforça sua posição como defensor de uma diplomacia ativa e menos ideológica, pautada pelo interesse econômico e pela busca de consensos no cenário internacional.



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