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Senador Plínio Valério reforça pedido de impeachment de ministros do STF; veja vídeo

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Amazonas – Em um novo capítulo da tensão entre Poderes, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) voltou a subir o tom contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e cobrou uma reação mais firme do Senado diante do que chamou de “excessos” e “perseguições” praticadas por ministros da Corte.

Em pronunciamento nesta semana, o parlamentar acusou o STF de ultrapassar os limites constitucionais e responsabilizou seus colegas senadores pela falta de enfrentamento institucional.

Plínio, que tem sido uma das vozes mais críticas ao Judiciário no Congresso, afirmou que há anos vem tentando alertar a Casa para a suposta mudança de comportamento da Suprema Corte — que, segundo ele, teria deixado de atuar como guardiã da Constituição para se tornar um instrumento político.

“Faz sete anos que venho apontando os abusos. Apresentei PEC para limitar o tempo de mandato dos ministros, assinei pedidos de impeachment e nada.

Agora, estamos vivendo a consequência da omissão: uma tempestade perfeita, como venho dizendo”, declarou o senador.

Sem citar nomes diretamente, ele acusou ministros do STF de já terem cometido diversos crimes de responsabilidade previstos na Constituição — e afirmou que o Senado, que tem a prerrogativa de julgar tais casos, permanece paralisado.

Plínio também demonstrou indignação com o arquivamento de um pedido de impeachment assinado por mais de três milhões de brasileiros. Para ele, trata-se de um símbolo da desconexão entre a cúpula do Senado e a vontade popular.

“Esse silêncio institucional é grave. O povo grita, e a maioria do Senado se cala. É um projeto de poder que avança por fora da Constituição, enquanto nos omitimos”, disse.

Alvo constante de cobranças por parte de seus eleitores e apoiadores, o parlamentar ressaltou que sozinho não consegue promover mudanças concretas.

Ele lembrou que qualquer processo contra ministros do STF só pode avançar com maioria absoluta da Casa e que muitos senadores preferem não tocar no assunto.

“Eu explico: não sou eu quem decide. Posso propor, assinar, pressionar. Mas quem tem o poder de fato é a maioria. E essa maioria, infelizmente, se recusa a agir”, destacou.

No encerramento de sua fala, Plínio Valério fez um apelo direto aos demais senadores para que assumam a responsabilidade histórica que, segundo ele, está sendo negligenciada.

“Estamos em uma encruzilhada. Não é hora de covardia. Tenho lado, tenho compromisso com a democracia e com a legalidade.

Mas preciso que esta casa acorde. A omissão pode custar caro ao Brasil”, concluiu, em tom de alerta.

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