‘Rota do boi, luxo e impunidade’: Gladson Cameli usa jatinho do Governo para curtir com Wilson Lima e Roberto Cidade em Parintins
Amazonas – O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), mais uma vez levanta polêmicas ao usar um jatinho pago com recursos públicos para atender a agendas pessoais. Desta vez, o destino escolhido foi o badalado Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas, realizado entre os dias 28 e 30 de junho. Os registros do plano de voo do jatinho PS-OTZ confirmam a rota de Rio Branco a Parintins, evidenciando o uso do avião, que custa cerca de R$ 20 mil por hora de voo, bancado pelos impostos dos acreanos.
A notícia foi publicada em 30 de junho de 2025 e revelou que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), utilizou — e de forma recorrente — o avião oficial do governo, tipo jatinho com custo estimado em quase R$ 20 mil por hora de voo, para participar do Festival de Parintins (AM). O plano de voo mostra uma rota partindo de Rio Branco no sábado, 28 de junho, com pouso em Parintins, acompanhado de funcionários e seguranças, com despesas pagas com recursos públicos
A viagem, realizada no sábado (28), teria como objetivo aliviar o “stress” de uma gestão marcada por críticas de pouco trabalho, segundo apontam opositores. Além do custo do voo, os gastos incluem a comitiva de segurança e assessores, que recebem diárias generosas, elevando ainda mais o impacto financeiro nas contas públicas. O plano de voo detalha a saída de Rio Branco e o pouso na ilha amazonense, onde Cameli aproveitou o 58º Festival de Parintins, um evento que atrai 30 mil espectadores e transforma a disputa entre os bois Caprichoso e Garantido em uma celebração cultural única.
A viagem, realizada no sábado (28), teria como objetivo aliviar o “stress” de uma gestão marcada por críticas de pouco trabalho, segundo apontam opositores. Além do custo do voo, os gastos incluem a comitiva de segurança e assessores, que recebem diárias generosas, elevando ainda mais o impacto financeiro nas contas públicas. O plano de voo detalha a saída de Rio Branco e o pouso na ilha amazonense, onde Cameli aproveitou o 58º Festival de Parintins, um evento que atrai 30 mil espectadores e transforma a disputa entre os bois Caprichoso e Garantido em uma celebração cultural única.
O festival, que ocorreu ao longo de três noites, colocou em xeque a arte e a tradição em 21 itens de competição. Os ingressos, com preços entre R$ 550 e R$ 4.800, esgotaram-se em apenas 15 minutos após a abertura das vendas em dezembro de 2024, com os camarotes saindo em impressionantes 60 segundos. Enquanto a população debate qual boi levará o título este ano, a presença de Cameli no evento reacende a discussão sobre o uso indevido de recursos públicos para fins pessoais.
A prática de Cameli, que mistura viagens institucionais e lazer às custas do erário, já foi alvo de críticas anteriores. A revelação do plano de voo reforça as acusações de abuso de poder e impunidade, deixando os acreanos a se perguntar quando tais regalias terão fim. Até o momento, o governador não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Cameli foi réu em uma ação penal que investigou fraudes em licitação, desvio de recursos públicos e formação de organização criminosa. Em maio de 2024, a Corte Especial do STJ aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que inclui ainda acusações de corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.
As investigações, que tiveram início em 2019, foram conduzidas pela Polícia Federal na Operação Ptolomeu.
As denúncias envolvem a contratação da empresa Murano, com sede em Brasília, para prestar serviços ao governo do estado. A empresa teria subcontratado outra, localizada no Acre, que tem como sócio o irmão de Gladson Cameli, Gledson Cameli.