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Rodrigo Guedes e família receberam ‘bilhões’ da Prefeitura de Manaus na gestão de Arthur Neto e Betinha

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Manaus – A empresa Mamute, de Serviço Urbano de Limpeza Pública, pertencente a família do vereador Rodrigo Guedes, se tornou alvo de investigação do Ministério Público por supostamente ter sido bastante privilegiada durante a gestão de Arthur Neto que postergou por oito anos, ou seja, em dois mandatos do ex-prefeito de Manaus. Este é mais um escândalo de corrupção e gastos exorbitantes de dinheiro público envolvendo o parlamentar.

Conforme veio a público, a empresa Mamute recebeu valores exorbitantes, mesmo antes de Rodrigo ser eleito vereador. Supostamente foi através de tamanha proximidade com o filho de Arthur Neto que Guedes resolveu virar político. 

Guedes concorreu ao cargo de vereador pela primeira vez no ano de 2016, mas acabou sendo apenas mais um suplente. Na época, Rodrigo era do PSDB, mesmo partido do seu padrinho político Arthur Virgílio Neto.

Somente em 2020, após alguns cargos na gestão de Arthur Virgílio, Rodrigo Guedes conseguiu ser vereador e desde o momento em que ocupou uma cadeira na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o parlamentar ‘se fez de cego’ e foi omisso em todos os escândalos relacionados a empresa Mamute, afinal pertence a família dele.

O caso mostra a verdadeira face do vereador, que nas redes sociais tenta se promover como um homem justo e se alimenta da desgraça alheia para ganhar engajamento. Mas o que pouco é lembrando, é que o vereador Rodrigo Guedes foi apadrinhado por Arthur Neto e enriqueceu justamente naquela época. Guedes era o “menino de Ouro” de Virgílio, sendo secretário do extinta Secretaria de defesa do Consumidor, coordenador da Ouvidoria e Proteção ao Consumidor da Procon-Manaus. Além disso, foi na gestão de Arthur que a polêmica empresa Mamute Conservação, Construção e Pavimentação Ltda, que pertence ao primo de Rodrigo Guedes, firmou contrato milionário com a prefeitura de Manaus.

Acusação de funcionários Mamute

A empresa Mamute Conservação, que tem como um dos sócios o primo do vereador Rodrigo Guedes, Carlos Edson Guedes de Oliveira Junior, foi acusada pelos seus funcionários de ter dado calote nos pais de família. Na época, 80% dos trabalhadores que haviam sido demitidos da Mamute foram recontratados pela nova terceirizada da prefeitura, a MURB serviços, no entanto, as indenizações trabalhistas não foram pagas pela Mamute.

Se na gestão de Arthur Neto Guedes era conhecido pela sua inércia, até mesmo nas redes sociais, após a renovação no executivo municipal, começou atuar para se promover em cima da manifestação dos garis como se sua empresa não tivesse nada a ver com sua família, pondo a culpa na prefeitura de Manaus, enquanto deveria cobrar o próprio primo.

 

 

Enquanto Garis levam calote, Guedes se enriquece 

Após contrato da empresa Mamute, o patrimônio de Guedes ascendeu meteoricamente. Quando iniciou a carreira na política, em 2016 Guedes concorreu pela primeira vez como vereador, declarando para a justiça eleitoral não ter bens em seu nome, além de ter declarado também gastos na ordem de R$ 118.912,03.

Já nas eleições municipais em 2020, Guedes declarou ter gasto na campanha 218.834,00 e, em sua lista de bens já constavam dois apartamentos que somados tem o valor de R$ 845.221,37.

E aí vem a pergunta? Como o vereador conseguiu dois apartamentos, além do valor para campanha eleitoral e ainda morar em um condomínio de luxo, pois segundo informações o vereador não mora em nenhum dos dois apartamentos e sim em uma mansão no luxuoso Condomínio Renaissance, em frente à Bola das Letras.

Leia também: Desde que inventou em ser político, vereador Rodrigo Guedes aumenta patrimônio em R$ 1 milhão

 


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