Professores Municipais de Manaus rejeitam proposta de reajuste salarial de 4,5%
Manaus – Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (6), os professores da rede municipal de educação de Manaus rejeitaram a contraproposta da Prefeitura em relação ao reajuste salarial da categoria. O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) alega que a proposta está muito aquém dos 15% pleiteados pelos profissionais, levando-os a decidir pela recusa.
No início do mês, a Prefeitura anunciou um aumento na remuneração dos professores acima da inflação, estabelecendo um aumento de 4,5%. Esse valor leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou uma inflação acumulada de 3,83% nos últimos 12 meses. Somando-se a isso as datas-base pagas pela prefeitura desde 2021, a recomposição salarial da categoria atinge 30,61%.
No entanto, os professores argumentam que o aumento real proposto pela Prefeitura seria de apenas 0,67%. “Na primeira proposta apresentada pelo prefeito, ele propôs pagar apenas a inflação, que, de acordo com os dados finais do IBGE, é de 3,83%. Isso está muito distante dos 15% que estávamos reivindicando (…) A prefeitura apresentou uma nova proposta de 4,5%, incluindo a reposição da inflação de 3,83% e um aumento real de salário de 0,67%”, afirmou o professor Lambert Melo.
Segundo o executivo municipal, com o reajuste proposto, que garante um ganho real, o piso salarial dos professores com carga horária de 20 horas seria de R$ 3.364,67, enquanto para aqueles com carga horária de 40 horas, o valor chega a R$ 6.555,52. Esses valores estão acima do piso nacional estabelecido em R$ 4.420,55 para uma carga horária de 40 horas.
