Presidente da CMM, Caio André, declara à Justiça Eleitoral que seu patrimônio desapareceu; veja
Manaus – A mais recente declaração de bens do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Caio André, tem gerado polêmica e questionamentos sobre a transparência e a evolução patrimonial do parlamentar. De acordo com os dados disponíveis na plataforma de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Caio André registrou um patrimônio de apenas R$ 36.838,08, correspondente ao saldo em uma conta bancária. Intrigantemente, o vereador declarou não possuir imóveis ou veículos em seu nome.
Essa declaração se torna ainda mais surpreendente quando comparada com os dados declarados de anos anteriores. Em 2022, durante sua tentativa de se eleger deputado estadual, Caio André declarou um patrimônio significativamente maior, totalizando R$ 142.767,22. Naquela ocasião, ele listou três veículos avaliados em R$ 50 mil, R$ 48 mil e R$ 32 mil. A mudança drástica no valor do patrimônio entre 2022 e a atual declaração levanta questões sérias sobre a origem e o destino desses bens.
A incompatibilidade é ainda mais notável quando revisamos a declaração de bens de Caio André do ano de 2020, quando foi eleito vereador. Naquela eleição, o político declarou um patrimônio de R$ 82 mil, incluindo dois veículos avaliados em R$ 50 mil e R$ 32 mil. Desde então, a aparente diminuição de seus bens é preocupante e sugere uma evolução patrimonial negativa, que parece inconsistente com o crescimento profissional e a ascensão política do vereador.
O ponto crucial a ser analisado é: como um político com uma trajetória crescente e atualmente ocupando um cargo de relevância no legislativo municipal pode ter sofrido uma redução tão marcante em seu patrimônio em um curto espaço de tempo? A falta de explicações claras para essa redução significativa gera suspeitas sobre a autenticidade das declarações patrimoniais de Caio André e a gestão de seus bens
Enquanto a transparência é um pilar fundamental para a confiança pública em qualquer figura política, as inconsistências nas declarações patrimoniais de Caio André exigem uma investigação mais aprofundada. É crucial que o vereador esclareça essas divergências para assegurar que esteja verdadeiramente apto a concorrer nas eleições municipais.
A sociedade e os órgãos responsáveis devem acompanhar de perto a evolução dessa situação para garantir que a integridade do serviço público seja preservada e que as declarações de bens de nossos representantes sejam sempre precisas e transparentes.





