“Passou a régua!”: Governo do Amazonas faz ‘faxina’ e exonera secretários envolvidos no escândalo do “QG Eleitoral”
Amazonas – O Governo do Amazonas, por meio de nota oficial, anunciou nesta terça-feira (02/10) a exoneração de importantes membros de sua administração e da cúpula da segurança pública, em decorrência do escândalo do “QG Eleitoral” em Parintins. O caso envolve uma suposta utilização indevida da estrutura do governo e da força policial para fins eleitorais, fato que está sendo investigado pela Justiça.
O governador Wilson Lima exonerou Fabrício Rogério Cyrino Barbosa, secretário de Administração, Marcos Apolo Muniz de Araújo, secretário de Cultura e Economia Criativa, e Armando Silva do Valle, diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama). A decisão visa garantir a transparência e imparcialidade das investigações em curso, permitindo que os citados se defendam de forma justa e isonômica.
De acordo com a nota divulgada, o governo assegura que, caso as investigações provem a inocência dos envolvidos, eles poderão ser reconduzidos aos seus respectivos cargos ao término do processo legal. Essa medida visa reforçar o compromisso com a lisura das investigações e a preservação dos direitos de defesa.
Além disso, em cumprimento a uma recomendação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Klinger Paiva, exonerou o tenente-coronel Jackson Ribeiro dos Santos, até então comandante das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), e o capitão Guilherme Navarro Barbosa Martins, do Comando de Operações Especiais (COE). Ambos os oficiais foram transferidos para funções administrativas até que as investigações sejam concluídas.
O escândalo, que ganhou repercussão nos últimos dias, veio à tona após a divulgação de um vídeo que mostra reuniões de membros do governo estadual e de forças de segurança com supostos alinhamentos para influenciar o pleito eleitoral em Parintins. As investigações continuam e as autoridades competentes buscam apurar a extensão das irregularidades e a possível responsabilização dos envolvidos.
O Governo do Amazonas reafirma seu compromisso com a transparência, o cumprimento da lei e a garantia de que todos os implicados tenham uma defesa justa e que os fatos sejam apurados com rigor.
Governador reafirma compromisso com a Justiça
Wilson Lima reforçou o compromisso de sua gestão com a legalidade e transparência, destacando que a ação preventiva tem como propósito garantir que as investigações sejam conduzidas com total imparcialidade. A postura do governo, segundo ele, visa resguardar a imagem do Estado e assegurar que a Justiça seja feita de maneira rigorosa e equilibrada.
A expectativa é que novos desdobramentos das investigações venham à tona nas próximas semanas, com o avanço do processo legal que agora está nas mãos do Judiciário. Enquanto isso, a população aguarda com atenção os resultados e possíveis impactos dessa decisão na administração pública do Amazonas.
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Veja nota na íntegra:
“O Governo do Amazonas informa que, diante dos fatos recentes e para que a Justiça possa realizar o trabalho de investigação que julgar necessário, o governador Wilson Lima está exonerando Fabrício Rogério Cyrino Barbosa e Marcos Apolo Muniz de Araújo, dos cargos de Secretário de Estado de Administração e Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, respectivamente; e Armando Silva do Valle, do cargo de diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama).
O Governo do Estado reforça que, além de garantir a lisura das investigações, o ato tem como objetivo permitir que os citados se defendam de forma isonômica e justa. Ao final do processo legal de investigação, em se comprovando a inocência das partes, os mesmos retornam aos cargos.
Por fim, seguindo recomendação do Ministério Público do Estado (MPE-AM), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Klinger Paiva, exonerou o tenente-coronel Jackson Ribeiro dos Santos do cargo de Comandante das Rondas Ostensivas Cândido Mariano e o capitão Guilherme Navarro Barbosa Martins, que integrava a Companhia de Operações Especiais (COE), que passam a realizar funções administrativas até o fim das investigações”.
Veja vídeo:
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