Oportunismo político: Maria do Carmo e Coronel Rosses incentivam a venda de alimentos estragados no Centro de Manaus dando apoio jurídico a ambulantes ilegais
Manaus – Enquanto a Prefeitura de Manaus trava uma verdadeira batalha para devolver ordem, segurança e salubridade ao Centro Histórico, a pré-candidata ao governo, Maria do Carmo (PL), e o vereador Coronel Rosses (PL) escolhem o lado oposto: o lado da desordem, da sujeira e da ilegalidade.
Maria do Carmo e Rosses estão dando apoio jurídico aos ambulantes ilegais, na tentativa de colocá-los de volta no Centro para vender produtos fora da validade e armazenados em locais insalubres em meio a ratos e baratas, além de muitos deles terem envolvimento com facções criminosas e que até agrediram e feriram guardas municipais com pedradas.
Em busca de holofotes e protagonismo eleitoral, ambos se colocam como defensores de ambulantes irregulares que, na prática, colocam em risco a saúde da população e transformam o coração da cidade em um retrato de abandono. Não se trata de proteger “trabalhadores”, mas de blindar a venda ilegal de alimentos vencidos, a ocupação desordenada e até a ação de criminosos infiltrados entre comerciantes de fachada.
Ao lado da sujeira e contra a modernização
A ação da Prefeitura, parte do programa “Mutirão no Bairro”, já flagrou galpões escuros e úmidos, infestados de ratos, baratas e fezes, onde eram armazenados produtos para consumo humano. Entre os itens apreendidos estão salames, torradas e outros alimentos perecíveis com validade vencida ou adulterada, vendidos sem qualquer condição sanitária. Equipamentos para falsificar datas de validade também foram encontrados.
Mesmo diante de provas tão graves, Maria do Carmo e Rosses preferem acusar a gestão municipal e posar para fotos ao lado de quem vende comida podre e coloca em risco a saúde das famílias. É o retrato do populismo barato: ignorar o direito da população a um espaço limpo e seguro para defender um nicho de votos.
A favor da “Cracolândia” manauara
Além de se oporem à modernização e requalificação do Centro, Maria e Rosses tratam como vítimas alguns dos mesmos grupos que a Guarda Municipal identificou como ligados a facções criminosas. Na última quinta-feira (7/8), agentes da prefeitura foram covardemente agredidos com paus e pedras durante a fiscalização, e dois guardas ficaram gravemente feridos. Entre os agressores, havia ambulantes irregulares flagrados com alimentos impróprios para consumo.
Ainda assim, a pré-candidata e o vereador se colocaram ao lado dessa resistência violenta, numa postura que beira o incentivo à “Cracolândia” de Manaus — um território sem lei, insalubre e dominado por interesses criminosos.
O que está em jogo
A Prefeitura de Manaus, com apoio de 16 secretarias, segue determinada a devolver dignidade ao Centro. O reordenamento é para beneficiar consumidores e comerciantes regulares, não para sustentar um caos que afasta o turismo, afugenta investidores e põe em risco a saúde pública.
Enquanto isso, Maria do Carmo e Coronel Rosses mostram que preferem os palanques improvisados no meio da bagunça a qualquer projeto sério de revitalização. É a política do atraso, disfarçada de defesa dos “mais fracos”, mas que na prática fortalece apenas a ilegalidade e a degradação.






