Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Nikolas Ferreira expõe que PSOL e PT barraram as principais ações contra exploração infantil e pedofilia no Brasil; veja vídeo

Compartilhe
Nikolas Ferreira expõe que PSOL e PT barraram as principais ações contra exploração infantil e pedofilia no Brasil; veja vídeo

Brasil – Em um vídeo intitulado “Adultização – e o que não te contaram”, publicado na quinta-feira (14/8) e que rapidamente viralizou nas redes sociais, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez duras críticas ao que considera uma postura leniente de partidos de esquerda, especialmente PSOL e PT, no combate à exploração sexual infantil e à pedofilia no Brasil. Segundo Ferreira, esses partidos teriam barrado iniciativas cruciais para enfrentar o problema, enquanto promovem pautas que, na visão do parlamentar, facilitam a censura na internet sob o pretexto de proteger crianças e adolescentes.

A denúncia de Nikolas Ferreira

No vídeo, Nikolas acusa a esquerda de se aproveitar de uma pauta legítima – o combate à sexualização e adultização de crianças – para promover narrativas que, segundo ele, desviam o foco do problema real. Ele cita o filme O Som da Liberdade (2023), que aborda a exploração sexual infantil e foi líder de bilheteria no Brasil, mas foi criticado por setores da mídia e da esquerda como um “delírio da extrema direita”. O deputado questiona a resistência em apoiar medidas concretas contra a pedofilia, apontando que, no Congresso Nacional, partidos como PSOL e PT votaram majoritariamente contra projetos que endureceriam punições a pedófilos.

Entre as medidas citadas por Nikolas, estão a proposta de castração química para pedófilos, rejeitada por 85 deputados, incluindo o PSOL na íntegra, a maioria do PT e o deputado André Janones (Avante-MG), e projetos para aumentar penas para crimes hediondos, como estupro de vulnerável e pedofilia, também rejeitados por esses partidos. Ele critica a incoerência de setores que defendem penas severas para outros crimes, mas se opõem a punições mais duras contra pedófilos, questionando: “Aí vocês pedem 17 anos de cadeia pra uma mulher que escreveu com batom numa estátua, mas não querem punir pedófilos?”

O caso da Ilha do Marajó e o Cadastro Nacional de Pedófilos

Ferreira também mencionou a denúncia feita pela ex-ministra Damares Alves sobre casos de abuso e exploração sexual na Ilha do Marajó, no Pará. Segundo ele, políticos e artistas de esquerda ridicularizaram Damares, chegando a pedir a cassação de seu mandato, e se recusaram a assinar uma CPI para investigar os casos na região. O parlamentar ainda destacou que o presidente Lula não implementou o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais, apesar de a lei ter sido aprovada no Congresso.

Críticas à regulamentação das redes sociais

Outro ponto central do vídeo é a crítica à proposta do governo Lula de regulamentar as redes sociais, que Nikolas considera uma tentativa de censura disfarçada de proteção a crianças. Ele aponta que, após o vídeo viralizar, o governo enviou ao Congresso um projeto de lei que prevê a suspensão provisória de perfis em redes sociais antes mesmo de decisões judiciais, com o Ministério da Justiça, controlado pelo PT, decidindo o que pode ou não ser mantido online. “Basta eu denunciar algo que eu quero que caia, e pronto, derrubado”, alerta o deputado, sugerindo que isso pode levar à remoção arbitrária de conteúdos.
Nikolas também critica os 30 projetos de lei em tramitação para regulamentar as redes sociais, enquanto, segundo ele, não há iniciativas significativas para punir criminalmente pedófilos. Ele cita o Projeto de Lei 2628/2022, que está na pauta do Congresso, como exemplo de proposta que prioriza controle estatal sobre conteúdos digitais em vez de medidas efetivas contra a pedofilia.

Contradições da esquerda, segundo Nikolas

O deputado acusa a esquerda de adotar posturas contraditórias, como defender performances artísticas que, na sua visão, sexualizam crianças, enquanto se posicionam contra medidas de combate à pedofilia. Ele menciona o caso de uma exposição artística em que crianças interagiram com um homem nu, chamada La Bête, defendida por setores progressistas como “arte delicada”, mas que, para ele, representa a sexualização de menores. Nikolas também critica a normalização de conteúdos como funks explícitos e apresentações como “Cavalo Tarado”, financiada com R$ 50 mil de dinheiro público, que teriam crianças como público-alvo.

Além disso, ele aponta casos de influenciadores e militantes de esquerda que, segundo ele, foram investigados ou presos por crimes sexuais contra menores, como um militante LGBT comunista indiciado por tentativa de abuso contra uma criança de 13 anos. O deputado enfatiza, no entanto, que esses crimes não são exclusivos de um grupo político, mas que o combate a eles não é prioridade para todos.

O caso Antônia Fontenelle

Nikolas também trouxe à tona o caso da influenciadora Antônia Fontenelle, que, em 2023, denunciou o influenciador Hytalo Santos por supostamente sexualizar crianças em seus conteúdos. A Justiça, segundo o deputado, ordenou a remoção do vídeo de Fontenelle e a condenou a pagar multa, enquanto Santos a processou por três crimes. Nikolas sugere que a denúncia de Fontenelle, agora corroborada por outras acusações contra Santos, foi injustamente silenciada.

Propostas de Nikolas para o combate à pedofilia

O deputado propõe um conjunto de medidas para enfrentar o problema de forma séria, incluindo:

  1. Aumento de penas: Incluir no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) punições de 4 a 8 anos para quem produzir, dirigir, fotografar ou filmar conteúdos que sexualizem crianças e adolescentes.
  2. Campanhas de conscientização: Promovidas pelo poder público para alertar sobre os riscos da exploração sexual.
  3. Ferramentas para pais: Plataformas digitais devem oferecer recursos para que pais monitorem e protejam seus filhos.
  4. Responsabilização das plataformas: Penalidades para empresas que não removerem conteúdos criminosos após notificação do Ministério Público.

A responsabilidade da família e o papel do Estado

Nikolas destaca que 68% dos casos de violência sexual contra crianças no Brasil são cometidos por conhecidos, o que reforça a importância da família no combate à pedofilia. Ele critica a transferência de responsabilidades para o Estado ou plataformas digitais, argumentando que isso abre espaço para um controle estatal excessivo. “Se você não consegue tomar conta do que seu filho vê ou escuta no celular, você não é pai nem mãe”, afirma, defendendo que os pais devem supervisionar seus filhos, dialogar e evitar situações de risco, como dormir na casa de terceiros.

O deputado também alerta para a omissão em combater a pornografia, que considera uma das principais causas da “perversão sexual” que leva a crimes como a pedofilia. Ele critica a falta de debate sobre o tema e a superficialidade das propostas governamentais, que, segundo ele, focam em regulamentar a internet em vez de enfrentar o problema de forma profunda.



Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais