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Moraes manda PF explicar ‘demora’ de Bolsonaro na saída de hospital; vídeo

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Moraes manda PF explicar 'demora' de Bolsonaro na saída de hospital; vídeo

Brasil – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal apresente, em até 24 horas, um relatório detalhado sobre a escolta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante sua saída para um hospital no último domingo, 14 de setembro. A ordem, publicada na segunda-feira, 15, questiona o motivo pelo qual Bolsonaro não retornou imediatamente ao seu domicílio após receber alta médica, exigindo esclarecimentos sobre o transporte, os agentes envolvidos e as razões do atraso.

Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar após ser condenado a 27 anos e três meses de prisão por suposta tentativa de golpe de Estado, recebeu autorização de Moraes para realizar procedimentos dermatológicos. A saída, a primeira desde sua condenação, ocorreu sob forte esquema de segurança. O ex-presidente chegou ao hospital às 8h e deixou a unidade às 13h50, retornando à sua residência. Segundo o boletim médico, ele apresentava anemia e uma tomografia revelou sinais residuais de uma pneumonia recente.

No despacho, Moraes solicita um “relatório circunstanciado” com informações específicas: qual veículo foi utilizado no transporte, quais agentes da Polícia Penal acompanharam Bolsonaro no hospital e, principalmente, o motivo do atraso no retorno à prisão domiciliar. A determinação reflete a preocupação do ministro com a condução do procedimento, considerando as restrições impostas ao ex-presidente.

Ao deixar o hospital, Bolsonaro foi acompanhado por seus filhos, os vereadores Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan Bolsonaro (PL-SC). Durante cerca de cinco minutos, ele permaneceu em pé do lado de fora do hospital, enquanto apoiadores entoavam gritos como “volta Bolsonaro” e “anistia já” e cantavam o Hino Nacional. Com semblante sério, o ex-presidente limitou-se a acenar para os policiais, sem interagir diretamente com o público.A ordem de Moraes gerou reações. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para comentar o caso com ironia: “Imagine se houvesse perseguição.” A frase reflete o tom de críticas de aliados de Bolsonaro, que enxergam na determinação do STF um rigor excessivo.

 





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