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“Monarquia na ALEAM?”: esposa de Roberto se autoproclama ‘primeira-dama’ e vira piada nos bastidores

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Amazonas – Em um gesto que chamou a atenção nos bastidores da política amazonense, a esposa do deputado estadual Roberto Cidade, atual presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), tem se autointitulado “primeira-dama do Legislativo”. O título, que não existe em nenhuma instância do ordenamento político brasileiro, tem causado estranhamento e críticas dentro e fora da Casa Legislativa.

A atitude, vista por muitos como uma tentativa de transformar o espaço público em extensão de um projeto pessoal ou familiar, levanta questionamentos sobre os limites entre representação institucional e vaidade política. Afinal, o que justifica a criação de um posto simbólico para uma figura sem cargo eletivo nem função administrativa na Aleam?

A esposa do presidente da ALEAM tem usado redes sociais com postura de figura pública, como se ocupasse um cargo de Estado — tudo isso em nome de um suposto protagonismo por ser casada com o chefe da Mesa Diretora.

Esse tipo de comportamento reflete um fenômeno recorrente na política brasileira: o personalismo. Mas, no caso de Roberto Cidade, o personalismo ganha contornos quase monárquicos. O casal parece se comportar como se governasse um reino — e não comandasse, temporariamente, uma instituição republicana que pertence ao povo do Amazonas.

A Assembleia Legislativa, como qualquer parlamento, tem o dever de representar a sociedade com independência, seriedade e transparência. A criação simbólica de um título como “primeira-dama do Legislativo” — sem respaldo legal, sem função institucional e sem propósito público — não apenas desvirtua essa missão, como abre espaço para o culto à personalidade em detrimento do funcionamento coletivo da Casa.





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