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Maria do Carmo ataca a Polícia Federal após megaoperações contra garimpo ilegal no interior do AM

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Amazonas – A empresária e aspirante à política Maria do Carmo (PL) decidiu atacar a Polícia Federal após a megaoperação contra o garimpo ilegal no Rio Madeira, entre Manicoré e Humaitá, no Sul do Amazonas. A ação, determinada pela Justiça Federal e apoiada por diferentes forças de segurança, já destruiu 71 dragas usadas para a extração criminosa de ouro, prática que enriquece poucos e deixa um rastro de destruição ambiental, social e econômica.

Em sua tentativa de lacrar, Maria do Carmo acusou a PF de “exagerar na força” e de causar transtornos à população, chegando a criticar o fato de a operação ter ocorrido no dia da padroeira de Manicoré. Ao fazer isso, a empresária se coloca contra a lei e em defesa indireta de um setor marcado pela poluição dos rios com mercúrio, destruição da floresta, ameaças a comunidades ribeirinhas e indígenas, além da exploração de trabalhadores em condições precárias.

O discurso de Maria do Carmo tenta transformar uma ação legítima do Estado em espetáculo político. Em vez de reconhecer o papel das instituições no combate ao crime ambiental, a pré-candidata prefere atacar a Polícia Federal e insinuar que operações como essa seriam manobras do governo federal para “prejudicar” o Amazonas. Tal postura ignora a realidade: o garimpo ilegal é uma das maiores fontes de degradação da Amazônia e de violência contra seus povos.

Ao alinhar-se contra a PF, Maria do Carmo não só despreza a luta pela preservação da floresta como também dá voz a interesses escusos que lucram com a destruição e o atraso. Sua retórica revela mais preocupação em agradar setores ligados ao garimpo do que em proteger a população do estado, que sofre diretamente com os impactos ambientais e sociais dessa atividade criminosa.

Nesse embate, a Polícia Federal cumpre ordem judicial e atua para garantir a lei e a dignidade do povo amazônico. Já Maria do Carmo, empresária que agora busca espaço na política, escolhe o lado oposto: o de atacar quem combate o crime e, na prática, passar pano para um dos maiores males da Amazônia.





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