Marçal impõe condição para demitir videomaker: ‘só se afastarem o marketeiro do Nunes e o Datena’; veja vídeo
Brasil – O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (24) para declarar que está disposto a demitir o videomaker de sua equipe, Nahuel Medina, mas impôs uma condição. Marçal afirmou que só desligará Medina após o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, demitir seu marqueteiro, Duda Lima, e o candidato José Luiz Datena (PSDB) desistir de sua campanha.
A situação ocorreu após um incidente no debate do Flow Podcast na noite de segunda-feira (23), quando Medina agrediu Duda Lima com um soco. Esse confronto intensificou a rivalidade entre as equipes de campanha. Além disso, Marçal faz referência ao debate anterior, realizado na TV Cultura no dia 15 de setembro, quando Datena jogou uma cadeira em sua direção, gerando polêmica e críticas.
“Lamentável essa cena, não precisávamos estar vivendo nada disso”, escreveu Marçal em suas redes. “Estou pronto para retirar o Medina da minha equipe, desde que o marqueteiro e Datena sejam retirados também”, complementou o candidato.
Clima de tensão nas campanhas
Os episódios de agressão física e a crescente hostilidade entre os candidatos têm acirrado o clima eleitoral em São Paulo. A exigência de Marçal, de que Nunes e Datena também façam mudanças em suas campanhas, reflete a tensão crescente, que já começa a impactar o andamento dos debates e a imagem pública dos candidatos.
Reações das campanhas
Até o momento, as campanhas de Ricardo Nunes e José Luiz Datena ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a exigência de Marçal. Contudo, aliados do prefeito indicaram que não há intenção de demitir Duda Lima, considerado peça-chave na estratégia de reeleição. Já Datena, conhecido por seu temperamento explosivo, não recuou de sua candidatura até agora.
A campanha eleitoral em São Paulo continua marcada por controvérsias e confrontos, e a expectativa agora é se Marçal e os demais candidatos conseguirão superar os atritos e voltar o foco para as propostas políticas que definirão o futuro da capital paulista.