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“Lupus et Agnus (Lobo e Cordeiro)” Polícia Federal deflagra operação contra pedofilia em Manaus

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pedofiliaPolícia Federal do Amazonas deflagrou, na manhã desta quarta-feira (14), a Operação Lupus et Agnus (Lobo e Cordeiro), com o objetivo de combater a pedofilia em Manaus, como  divulgação de imagens com conteúdo pornográfico infantil na internet e outros os crimes relacionados a estupro de vulnerável. De acordo com a delegada federal Jeanie Tufureti, uma pessoa já foi presa, mas o nome do suspeito não foi divulgado.“A operação está em andamento. Nossas equipes estão nas ruas e até o fim do dia teremos mais informações”, disse Tufureti.

Segundo a delegada, a operação chama-se Lupus et Agnus, em latim, numa alusão a fábula de Caio Júlio Fedro, escritor que introduziu a fábula na literatura dando ares mais modernos, justamente porque os pedófilos estão na sociedade disfarçados de pessoas normais, muitas vezes considerados acima de qualquer suspeita.

Em nota, o órgão informou que, desde às 6h, aproximadamente 40 policiais federais estão envolvidos no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal do Amazonas. Outras quatro pessoas foram conduzidas para prestar esclarecimentos sobre os fatos na Superintendência Regional do Amazonas.

Ainda conforme o comunicado, as investigações apontam que os indivíduos são responsáveis pelo compartilhamento de centenas de arquivos contendo pornografia infantil na internet, havendo, ainda, suspeitas de produção de algumas imagens e vídeos para divulgação.

No decorrer das investigações, segundo a nota, foi identificado que um dos investigados teria abusado sexualmente de mais 10 crianças do familiar e social dele.

“Aproveitando-se de seu trabalho em um grupo religioso infanto-juvenil, ele conquistava a confiança das crianças e dos adolescentes, satisfazendo, assim, seus desejos e lascívia sexual”, diz o comunicado.

As penas podem chegar a dez anos de prisão, no caso de armazenamento e compartilhamento na internet de arquivos contendo pornografia infantil, acrescidos de mais oito anos para quem os produz e de até 15 anos para quem comete estupro de vulnerável.


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