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Jornalista afirmou que sua prisão foi imoral e inconstitucional e desafiou Alexandre de Morães: prenda o Randolfe

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Brasil – O programa Pânico no rádio recebeu nesta sexta-feira, 30, o jornalista Oswaldo Eustáquio, que foi preso em 2020, após participar de manifestações pelo fechamento do STF, em Brasília. Em entrevista, Oswaldo afirmou que as prisões decretadas por Alexandre de Moraes no Supremo são inconstitucionais. “Daniel Silveira está preso, eu estive lá. 33 dias preso sem crime. O Brasil é o único país do mundo que tem um deputado federal com imunidade parlamentar preso de forma imoral, ilegal e inconstitucional. Ele foi preso porque, em tese, ele no máximo injuriou um ministro do STF por crime de opinião, nem injúria é aquilo. O STF tem agora em mãos um pedido para o Randolfe Rodrigues, que está na mão do Alexandre de Moraes. Se o Alexandre de Moraes não prender o Randolfe, terá que soltar o Daniel Silveira.”

Oswaldo Eustáquio ainda relembrou sua passagem pelo Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde ficou detido por cerca de dois meses. Segundo ele, em sua passagem foi torturado, espancado e até hoje possui marcas pelo corpo. “Eu fui preso porque a minha voz e a voz dos que estavam na rua para defender o presidente Jair Bolsonaro era alta demais. Eles tinham que calar nossa voz pelo projeto político que eles tinham. Não fui acusado, nem indiciado. Tenho marcas até hoje no braço, porque nem exame de delito me deixaram fazer. Eu fui espancado na cadeia. Aqui não se trata de esquerda ou direita, e sim de uma questão humanitária. Os médicos não podem dizer se eu vou voltar a andar, mas eu creio num Deus que vai me fazer voltar a andar. Estou numa cadeira de rodas hoje por ter defendido a minha pátria.”

O jornalista afirmou que ele e a família ainda são alvos de perseguições. “Meus filhos tiveram que sair da escola. Tenho imagens de carros sem placa parando na frente da minha casa. Até minha esposa foi seguida. Continuo recebendo diversas ameaças. Eu não posso deixar de erguer minha voz porque eu tenho um propósito. A nossa geração vai mudar a história do Brasil varrendo a esquerda. O conservadorismo e os valores de Jesus Cristo vão prevalecer. Se acontecesse com qualquer jornalista no Brasil o que aconteceu comigo, o Jornal Nacional estaria falando sobre isso.”

Com informações Jovem Pan


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