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Geórgia e Pensilvânia foram cruciais para vitória de Donald Trump nos EUA

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Mundo – O republicano Donald Trump conquistou a presidência dos Estados Unidos pela segunda vez, superando a vice-presidente Kamala Harris na eleição de 2024. A vitória de Trump foi confirmada por projeções de institutos de pesquisa e veículos de mídia após ele garantir mais de 270 votos no Colégio Eleitoral, número necessário para a vitória. As vitórias em estados estratégicos como Geórgia e Pensilvânia foram decisivas para seu retorno à Casa Branca.

Trump, que governou o país de 2017 a 2021 e foi derrotado por Joe Biden em 2020, volta ao cargo após quatro anos de intensa polarização política. Durante a campanha, sua retórica nacionalista foi reforçada com promessas de endurecimento das políticas migratórias e a imposição de tarifas de importação, temas que já marcaram seu primeiro mandato. Trump também atraiu atenção com promessas de reverter políticas ambientais e cortes em direitos de minorias, o que causou reações diversas entre os eleitores. Como vice-presidente, ele terá JD Vance, um conservador conhecido por sua postura crítica à imigração e políticas progressistas.

A campanha de Trump teve apoio crucial de influenciadores digitais e empresários de peso, entre eles Elon Musk. Musk, que declarou apoio formal a Trump, usou a plataforma X (antigo Twitter) para amplificar a mensagem do ex-presidente, ao lado de influenciadores como Joe Rogan e Logan Paul, que também declararam apoio nos últimos dias da campanha. Esse apoio digital ajudou Trump a mobilizar setores estratégicos do eleitorado, incluindo jovens e conservadores em estados com economias fragilizadas, consolidando sua base de apoio.

A vitória também é marcada por uma mudança no Congresso. Com a retomada do controle do Senado pelos republicanos, o governo Trump terá maior facilidade para aprovar medidas e nomeações. Já a Câmara dos Representantes segue indefinida, o que indica uma possível divisão de poder no legislativo.

A posse de Trump, marcada para janeiro de 2025, promete iniciar uma nova fase de debates acalorados no cenário político americano, com fortes implicações para temas como o meio ambiente, a economia e os direitos civis. Enquanto apoiadores comemoram o retorno de Trump como uma restauração dos valores conservadores, críticos alertam para o impacto potencial de suas políticas na esfera social e internacional.


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