General Zuñiga queria soltar presos políticos na Bolívia; veja vídeo
A Bolívia enfrenta uma nova onda de turbulência política com a instalação de um novo comando nas Forças Armadas, liderado pelo general Juan José Zuñiga, em meio a tensões no Palacio Quemado e nos arredores do governo boliviano.
O presidente boliviano, Luís Arce, nomeou novos chefes militares, que juraram lealdade e prometeram resolver a crise política atual. No entanto, a transição foi marcada por explosões de bombas do lado de fora do palácio, evidenciando a divisão no país.
O general Zuñiga, apoiado por setores militares e civis críticos ao governo constitucional, chegou ao palácio anunciando apoio das Forças Armadas e denunciando políticos presos desde o golpe de 2019. Entre os principais alvos de sua ação está a libertação da senadora Jeanine Añez, condenada a dez anos de prisão por assumir o governo de forma inconstitucional, e de diversos ministros.
Outro objetivo destacado é a soltura de Luis Camacho, ex-governador de Santa Cruz de La Sierra e líder conservador da boliviana, conhecido por invadir o Palacio Quemado com uma Bíblia e orar sobre a bandeira da Bolívia durante os eventos de 2019.
Enquanto a situação se desenrola, não está claro se as ordens de Zuñiga foram executadas, mas o episódio reflete um crescente embate político e social na Bolívia, com manifestações tanto de apoio quanto de repúdio às ações do novo comando militar.
A comunidade internacional, especialmente líderes de países latino-americanos alinhados à esquerda, já conderaram à tentativa de golpe e às possíveis repercussões para a estabilidade democrática na Bolívia.